quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

DESMASCARANDO O LIVRO O TRIUNFO ETERNO DA IGREJA E O PASTOR OURIEL DE JESUS


Desde quando iniciei este Blog, sempre tive o desejo de desmascarar aqui o Pr. Ouriel de Jesus, que escreveu o livro O TRIUNFO ETERNO DA IGREJA. Por que isso? Bem, para inicio de conversa, congreguei por 16 anos na Assembleia de Deus ministério de Santos, cujo pastor presidente Paulo Alves Corrêa é amigo íntimo de Ouriel de Jesus. O interessante de tudo é que quando o Ouriel de Jesus ficou bem evidente no ministério de Santos, houve um verdadeiro êxodo de irmãos que não aceitaram a doutrina ensinada pelo Ouriel, falo isso porque presenciei tudo. No ministério de Santos, embora ninguém nunca disse nada, é proibido falar qualquer coisa contra o Ouriel. Quando a CGADB, órgão máximo das Assembleias de Deus no Brasil, repudiou abertamente Ouriel de Jesus e em seu periódico (Mensageiro das Paz) expôs os ensinos desse livro, o irmão Wellington e eu xerocamos as duas páginas em folhas tamanho A5 e colocamos no quadro de avisos da igreja, até hoje não sabemos quem foi que tirou as cópias de lá, e desse dia em diante o irmão Wellington e eu fomos os únicos que abertamente era contra os ensinos do Ouriel, os demais irmãos sempre foram mais comedido quando o assunto era Ouriel de Jesus. Teve um pastor que defendeu o Ouriel e seu livro, esse pastor esteve em minha casa e declarou abertamente que Ouriel era um homem de Deus, e que muitas profecias dele havia se cumprido, e que eu estava errado em questionar o pastor Paulo Alves Corrêa devido a amizade dele com o Ouriel. Meu desejo, quando ainda membro do ministério de Santos, sempre foi de pegar o livro escrito pelo Ouriel, e subir encima dele na frente de todo mundo para provar que esse livro é uma farsa e não tem poder nenhum para derrubar ninguém, mas infelizmente saí do ministério de Santos antes mesmo de realizar esse tão sonhado desejo.

Procurei pela internet as fotos do lançamento do livro O TRIUNFO ETERNO DA IGREJA, onde se pode ver as palhaçadas que fizeram neste dia, onde todos que tocavam no livro caiam de uma forma “misteriosa”, o engraçado é que o Ouriel e um outro sujeito que aparece em uma das fotos não caem. Curioso isso. Mas o mais curioso de tudo é que não se consegue encontrar mais as fotos na internet. Será que tiraram da web propositalmente? Acredito que sim. Mas eu tenho essas fotos impressa em folhas A4, por isso, eu digitalizei-as no scanner, porém perderá um pouco de sua qualidade, mas dá para ver muito bem as pessoas caindo pelo “poder” que supostamente emana do livro. O estudo a seguir foi retirado na íntegra do site CACP, e vou postá-lo aqui pois é o melhor estudo a respeito desse livro e seu autor,o pastor Ouriel de Jesus. Depois tem a matéria que foi publicado no jornal Mensageiro da Paz. E no final as fotos para vocês analisarem. Um forte abraço.

Radiografando Ouriel de Jesus e a World Revival Church

Muito se tem falado de Ouriel de Jesus, notadamente depois de alguns problemas envolvendo a igreja que dirige em Somerville e a polêmica de um livro lançado recentemente, coisas que continuam repercutindo por aqui e também no Brasil. Mas quem é afinal de contas Ouriel de Jesus? Conversamos com várias pessoas, buscando juntar informações que fechassem um "perfil” do personagem em questão e o que obtivemos cremos ser o que de mais completo se publicou até então sobre o polêmico pastor.

As credenciais do líder

Basta uma olhada no resumo biográfico que encontramos no site oficial da World Revival Church, totalmente "inchado" para poder elevar o simplório homem procedente do Paraná à categoria de personalidade, para se ter uma ideia de suas pretensões. Está registrado lá: Ouriel de Jesus, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus de Língua Portuguesa nos Estados Unidos; presidente mundial da W. O. E. M (World Organizations of Evangelical Ministers); presidente da Missões e Evangelismo Mundial Cristo Vencedor; presidente do Centro Teológico de Boston; professor de teologia; doutor em divindade pelo Christian Center of Oklahoma e American Bible College; comendador condecorado com a Ordem do Rio Branco; conferencista internacional; missionário brasileiro trabalhando nos Estados Unidos da América desde 1985; fundador do Ministério de Boston, hoje com dezenas de igrejas espalhadas pelos Estados Unidos e diversos países do mundo.

Ouriel - o homem

Ouriel de Jesus ou pastor Ouriel é este homem amado por alguns, criticado por muitos, mas o certo é que nosso protagonista segue seu rumo. “Muito se tem falado sobre Ouriel de Jesus ultimamente, mas muitos falam sem conhecê-lo”. Alguns mostram saber alguma coisa, mas poucos sabem o que realmente se passa com esse polêmico pastor. Considero que os dias em que vivi perto dele me mostraram alguma coisa de sua personalidade, do jeitão simples de caboclo interiorano do Paraná, de sua pessoa tranquila, de sua forma gentil em tratar seus amigos nas partidas de 'ping-pong' em sua casa. Mas às vezes também um sujeito calado que entra num lugar e mal cumprimenta quem esta ali, reação esta que provoca indignação entre os que a vivenciam.

Ouriel faz o tipo pulso firme, demonstra que tem tudo no seu controle, mas às vezes parece que não tem tanto controle assim. Toma decisões sozinho, não costuma consultar ninguém para grandes projetos, fala que tudo é direção divina. Será mesmo?, Afirma certa pessoa que conviveu por muito tempo próximo a esse pastor.

Projetos ambiciosos

A começar pela biografia apresentada no site de sua igreja, Ouriel se mostra nada modesto, tem como objetivo o mundo, usa com facilidade a palavra "World" para seus projetos. Agora para quem saiu a bem pouco tempo do anonimato, temos que admitir que foi bem longe. Mesmo sem falar e entender o inglês, conquistou uma posição elevada e invejada, tanto para brasileiros nos Estados Unidos quanto para os que estão no Brasil. Uma coisa todos admitem, Ouriel é um grande empreendedor, pois nesses anos na América desenvolveu um grande ministério, comprou e alugou muitos templos, consagrou muita gente, quase todos eles, como ele próprio, oriundos do anonimato, da simplicidade. Todos esses "obreiros" são provenientes do Brasil sem "lenço e sem documento", aceitando qualquer coisa. Uma posição de pastor de congregação, com salários pagos pontualmente à cada semana, era algo irrecusável. Nos cultos semanais de obreiros, Ouriel sempre exigiu a presença de todos na sede em Somerville e assim foi formando um pequeno exército de fiéis homens e consta que no ápice de sua igreja chegou a ter uma entrada financeira de em média 40 mil dólares por semana, contando a sede e as congregações. Essas cifras jamais chegaram a ser disponibilizadas aos membros, jamais levadas ao conhecimento do restante do ministério, coisa que Ouriel sempre controlou sozinho.

Tendo um sobrinho como tesoureiro, sua filha na direção dos negócios da organização "OJ", como está grafado em alguns produtos que vem lançando no mercado, como livros, brinquedos supostamente educativos, cd's e fitas de vídeo, Ouriel vem desenvolvendo um império religioso/comercial, tendo à frente a família. O nome "OJ" foi recentemente mudado para "Cristo Vencedor", vindo logo em seguida o título "World Revival Church Assembly of God", seguido do subtítulo "A Igreja do Avivamento Mundial". Assim vem Ouriel de Jesus, sempre criativo, mudando seus planos, criando novos projetos, procurando um lugar ao sol, de preferência onde todos o vejam. Considera-se um superdotado espiritual, dono de uma intimidade maior com Deus. Visita constantemente o Paraíso e gosta muito de usar a frase "pagar um preço". Ouriel costuma fazer coisas como jejuar por 30 dias, de preferência anunciando isso de forma que todos saibam disso. Num desses lances de piedade exibicionista ele escreveu um livro sobre seus jejuns, como se tivesse sido ele o primeiro homem do mundo a fazê-lo. Alem de escrever o livro ainda colocou sua foto nele para mostrar a debilidade consequente dos dias de sua abstenção alimentar.

Prestígio a qualquer custo

Sempre jogou com fatores que pudessem guindá-lo a uma posição onde estivesse sozinho. Certa feita orou pra que não nevasse tanto num determinado inverno. Para glória dele aquele inverno foi fraco de neve, acertou mais uma vez e passou a ser respeitado pelo fato. Quem se levantará contra tal homem? Segue então Ouriel em sua cruzada anti-neve, como se o fenômeno natural "neve" fosse uma manifestação de uma certa "imperfeição" de Deus que esquadrinhou o tempo. Uma espécie de "erro" de Deus. Mas no ambiente criado na World Revival Church não existe espaço para comentários contrários ao que afirma o líder, não há espaço nenhum para contestações, ao contrario existe sim um clima de super devoção a Ouriel de Jesus. Ele é chamado de "Daddy", uma palavra tomada do inglês, com sentido carinhoso, usada para se referir ao "pai" da World Revival Church, que vale no púlpito ou fora dele. Pregadores de renome no Brasil que passaram e passam pela World Revival Church, como Marcos Feliciano, Cláudio Gama, Lanna Holder e outros "profissionais da Palavra" logo aprenderam esta palavrinha do inglês e sempre usam para identificar Ouriel.

Há dois anos passados Ouriel tentou a sorte novamente. Orou pra que não nevasse naquele ano, fato registrado em fita de vídeo. Desta vez não teve tanta sorte assim porque nevou e nevou muito.

Em todos esses anos de pastor presidente das igrejas de língua portuguesa nos Estados Unidos Ouriel criou muitos amigos e também inimigos. Um número considerável de "falsos" amigos também sem dúvidas. Pastores que estiveram lado a lado com ele por um tempo, mostraram-se depois não serem tão amigos assim e o abandonaram.

Exibicionismo

Ouriel fez, portanto, amigos e inimigos, mas para fazer "amigos", sempre dispôs do fator econômico. Com a supervalorização do dólar frente ao real nem foi preciso muito esforço para isso. Uma oferta para um pastor aqui, para outro ali e conseguiu prestígio e respeito também fora de Boston. Mantêm como obreiros na sede de Somerville algumas "personalidades evangélicas" do Brasil que para uns já estavam em fim de carreira, mas para Ouriel continuam sendo muito úteis, principalmente para traduzir profundas e seladas revelações vindas dos céus, um exemplo é o pastor Geziel Gomes.

Para quem conhece hermenêutica ou simplesmente gosta de ouvir uma boa pregação Ouriel simplesmente não serve como pregador, dadas suas muito conhecidas limitações num púlpito, mas mesmo assim para ele não foi difícil chegar a ser pregador no maior congresso missionário anual dos evangélicos no Brasil, o conhecido Gideões Missionários. Ouriel usa e abusa de chavões, frases feitas, coisas do tipo: "Aleluia de rachar as costas", "quando cheguei aqui minha mala era um saco e a fechadura era um nó". Berrando muito e fazendo uso de tais citações, calçado com muito dinheiro, Ouriel vai levando no grito todo mundo e para não desagradar o chefe a corte toda cai no riso quando ele repete suas gracinhas, como se fosse a primeira vez que ouvem tal coisa.

Uma unção particular?

Outra marca de Ouriel de Jesus e da World Revival Church é seus membros caírem no chão durante os cultos. Basta Ouriel olhar, fazer determinados gestos acompanhados dos tradicionais "reeceeeba!" e "vaaai!" que ninguém fica em pé. Cair nos cultos da World Revival Church é um ato positivo pra quem quer dizer que gostou da pregação. Ele costuma prolongar o "show" por horas, depois dos cultos ou mesmo nas reuniões de oração durante a semana, entregando seu paletó, o microfone que acabou de usar, as chaves de seu carrão de milhares de dólares e outras coisas pessoais aos circunstantes, que ao primeiro toque se atiram no chão como que fulminados fossem por um raio de poder que emana do chefe e "contamina" tudo o que ele toca. Como um Midas espiritual, Ouriel tem o toque mágico da unção, uma unção especial que ele se arroga ser dono, coisa que os circunstantes autenticam, se atirando ao chão ou fazendo caretas quando tocam algum instrumento tocado anteriormente por Ouriel. Um desses jovens circunstantes nos segredou que fazia parte do grupo do "cai cai", dizendo que nunca sentiu nada diferente que o fizesse cair mas caía porque todo mundo caía e foi assim que arrumou até um empreguinho na igreja. "Ele costumava chamar a gente quando recebia a visita de algum pastor e queria impressionar. Nos entregava alguma coisa e a gente empacotava no chão. Quem era bobo de não cair?", acrescenta o jovem.

Deslizes teológicos

Despreparo teológico é outra marca conhecida de Ouriel. Certa feita anunciou que estava escrevendo uma nova versão para a Bíblia porque havia encontrado erros na tradução de Almeida e precisava corrigi-los. Ao ser questionado por uma comitiva de pastores de Santa Catarina quais eram esses erros, ele responde: "Muitos, a começar pelo Evangelho de João que diz: “No princípio ERA o verbo, e o verbo ERA Deus, e o Verbo ESTAVA com Deus”. Isso tá errado, mudarei o tempo do verbo ERA, que está no passado para o presente", disse.

Ao terminar sua colocação, um dos pastores levantou-se, pediu a palavra e humildemente deu uma aula de Grego, provando para Ouriel a sua fraqueza teológica e que a Bíblia estava correta ao se referir assim, no passado, a Jesus Cristo. Parece que ele acatou o ensino, nunca mais voltou a falar, ao menos em público, sobre sua possível versão bíblica. Em outra discussão com pastores, sobre o livro de Apocalipse, deu uma versão de ficção científica para os gafanhotos descritos no livro, dizendo tratar-se de helicópteros, mísseis e máquinas modernas de guerra. Os circunstantes, conhecedores da visão teológica/escatológica sobre o livro de Apocalipse, gelaram, mas se calaram para não contrariar o chefe. Um deles se levantou e contrariou o chefe, mostrando o que aprendeu com a teologia praticada nas Assembleias de Deus, para espanto dos outros. Consta que Ouriel passou a pressionar nos bastidores tal pastor, que acabou se mudando para outra região.

Falsa modéstia também sempre foi uma das marcas de Ouriel. Certa feita, em reunião com seus obreiros, um deles comentou: "Pastor, acabei de ler na Internet que o Papa se reuniu em Roma com os principais líderes religiosos do mundo. Entre eles o chefe europeu mulçumano, o chefe da Igreja Anglicana, o patriarca da Igreja Ortodoxa Grega e outros importantes líderes". Esperando do chefe um comentário com fundo teológico, talvez escatológico ou no mínimo inteligente, ele simplesmente diz: "Bobagem, esses caras não são líderes religiosos coisa nenhuma. Teria sido uma reunião com líderes de verdade se o Papa tivesse se reunido com Ouriel de Boston, fulano de tal de Springfield, sicrano de tal de New York…". Quem convive com Ouriel sabe com que facilidade ele sai com coisas desse tipo.

Complicações na justiça

Ouriel foi convidado a ser membro do Conselho de Cidadãos Brasileiros da Nova Inglaterra, um conselho criado e presidido pelo Consulado Brasileiro de Boston. Foi durante sua permanência como membro do Conselho que foi condecorado com o título de comendador da Ordem do Rio Branco, uma homenagem dada a brasileiros que se destacam representando seu país ou exercendo algum tipo de liderança no exterior. Ouriel foi condecorado muito mais pelo número de pessoas que faziam parte de sua igreja que propriamente por qualquer coisa que tivesse feito pela comunidade. No Conselho Ouriel apenas fez número. Costumava chegar mudo e sair calado das reuniões, mostrando total apatia ou falta de interesse por tudo que era discutido. Até que finalmente por iniciativa própria deixou o Conselho. Mas mesmo a condecoração recebida certamente que não lhe seria conferida nos dias de hoje, visto ter tido seu nome e o de sua igreja ligado a diversas irregularidades na legalização em massa de membros de sua igreja, através do advogado Javier Lopera da Flórida. Os processos de legalização começavam a ser montados dentro da World Revival Church, eram enviados a Lopera que os "esquentava" ainda mais, legalizando um grande número de membros da igreja como se pastores fossem. A prática deu certo por muito tempo e ainda hoje muita gente se sente de certa forma em débito com Ouriel e a igreja por ter sido legalizado através do esquema Lopera. Mas a coisa desabou quando Lopera foi preso e condenado na Flórida por falsificação de assinaturas e documentos para orientar processos de legalização.

A lei de imigração é clara, legaliza a qualquer tempo ministros religiosos que provem ter formação em teologia, que sejam credenciados por um ministério e que vivam a expensas da igreja, ordem ou grupo religioso. Mas muito documento foi montado, fabricado e esquentado para que "house cleaners", pintores de paredes e trabalhadores braçais virassem pastores, com diplomas em teologia, música ou outra atividade afim, com histórico de ministério e com salários pagos pela igreja. A prisão de Lopera levou os olhos do FBI para a igreja da Washington Street em Somerville. Desde então Ouriel tem feito muito esforço para se mostrar "limpo", como encabeçar uma campanha de recolhimento de cartas/assinatura em apoio a um projeto de legalização e constantes viagens a Washington, onde faz sempre questão de aparecer posando para fotografias ao lado de autoridades e personalidades. Sempre acompanhado pelo fiel escudeiro Roberto Vieira, espécie de lacaio disfarçado de jornalista, que edita textos mal produzidos e truncados com muita foto para enaltecer o chefe nas páginas do mensário Mensageiro Cristão, órgão impresso oficial da igreja. Mas mesmo com todo esse esforço em provar o contrário, sabe-se que Ouriel e a World Revival Church continuam sob investigação e há inclusive boatos de uma prisão de Ouriel por agentes do FBI.

Sobre o incidente das legalizações, chegou-se inclusive a "sacrificar" um pastor de uma filial da World Revival Church em outro estado. Ato do tipo "boi de piranha" para que o dito pastor levasse as culpas das montagens e falsificações e assim defender o chefe, alegando-se que ele não tinha conhecimentos do que estava ocorrendo.

Outra coisa nebulosa nos negócios de Ouriel e da World Revival Church é a questão financeira. Ouriel nos últimos anos investiu pesado no Brasil. Comprou canal de televisão e montou loja e empresa de representações. Muito dinheiro foi transferido dos Estados Unidos para o Brasil, coisa que ninguém nunca saberá a quantia exata, inclusive contrariando as leis dos Estados Unidos que proíbem transferência de valores sem registros.

A questão da expansão a nível mundial também foi um projeto audacioso de Ouriel que escolheu a dedo alguns países para abrir filiais de sua igreja o "Ministério de Boston" como chamam. Foram escolhidos países como Canadá, Inglaterra, Japão e Austrália, todos países com algo em comum; economias fortes, moedas estáveis e lugares para onde se rumou levas e levas de imigrantes brasileiros nos últimos anos. A World Revival Church tem como objetivo apenas os imigrantes brasileiros e não os povos locais. Assim ficou de fora dos objetivos missionários da World Revival Church o miserável continente africano, por exemplo, lugar preferido por todos os apaixonados por verdadeiras missões a nível mundial.

Nunca se viu um conselho fiscal na administração da World Revival Church, todas as decisões, no que se refere a finanças principalmente, partem do comando de Ouriel somente. Seguindo o exemplo de outros movimentos religiosos que já causaram muita polêmica e escândalos financeiros, como a Igreja Universal do Reino de Deus, a Renascer em Cristo e muitas outras, Ouriel é inflexível não apenas na direção eclesiástica, na direção administrativa como também no trato com a grana. Tendo como tesoureiro um sobrinho e outros parentes em pontos chaves da administração, controla tudo. Em poucas palavras: Oriel é autoritário e centralizador.

Numa dessas tomadas de decisão sem consultar nem ouvir ninguém, alugou um prédio desocupado perto do templo em Somerville para transformá-lo em igreja. Só depois da documentação assinada, através de um contrato de leasing de sete anos, com direito a anúncio com pompa e estardalhaço na primeira pagina de seu jornal Mensageiro Cristão, é que foi consultar a prefeitura. Veio então a triste notícia, o prédio que havia sido construído para depósito de papel não comportava o peso se ocupado fosse por gente. O projeto de um templo para cinco mil pessoas pedia uma reformulação na estrutura do prédio desde sua fundação. Tudo isso para se pensar em começar a obra propriamente dita. Assim já se passaram dois anos, perto de dois milhões de dólares já foram enterrados no projeto, sem contar com o aluguel mensal de mais de trinta mil dólares, sem que o prédio tenha sido usado ainda. Pelo andar da carruagem a obra vai se alongar por muito mais tempo, um verdadeiro elefante branco na contramão. A decisão expansionista de Ouriel foi tomada no calor, na empolgação, nos tempos em que somente coisas boas eram faladas a respeito da maior igreja brasileira em Boston e o crescimento era algo que dava segurança para qualquer projeto.

Hoje, numa breve avaliação, se nota que o crescimento dos últimos cinco anos transformou o estilo de vida do simples interiorano paranaense e sua família. A casa em que moravam na cidade de Somerville ficou pequena e simples demais. Ouriel precisou construir um verdadeiro palácio numa região milionária de Boston, cidade por nome Saugus, e para corresponder com o estilo de vida tipo "novos ricos" a frota familiar de carros luxuosos foi também renovada e aumentada. Com tudo correndo muito bem a organização World Revival Church/Cristo Vencedor lançou no mercado brasileiro, a nível nacional, a cantora Elaine de Jesus, seu marido Alexandre Silva e a mais nova das filhas, Suelen de Jesus, também cantora. Todos alavancados com muito dinheiro, bons compositores, bons maestros e arranjadores. Verba gorda para colocá-los nos principais eventos evangélicos, para tocar nas principais rádios evangélicas a música que vem de Boston ungida a muito dólar foi uma fórmula que só podia dar certo.

Boston tem sido um atrativo para brasileiros que vêm para trabalhar nos Estados Unidos. Resultado disso revistas famosas como Época, Veja, Isto É e mesmo a Rede Globo costumam trazer reportagens de capa ou especiais mostrando o grande número de "conversões" de brasileiros na América. Uma dessas revistas chamou a World Revival Church de "O fenômeno religioso que fez milhares de brasileiros que jamais haviam entrado em uma igreja evangélica no Brasil se converterem para o evangelho na América". Sendo que numa dessas matérias fala-se de um poderoso líder religioso local, Ouriel de Jesus, coisa que faz bem ao seu ego extravagante e alimenta ainda mais suas pretensões mundiais. Quanto ao fato das conversões o que se anunciou nessas matérias não corresponde à verdade, pois os membros das igrejas evangélicas locais são em sua quase totalidade pessoas que já faziam parte do movimento evangélico no Brasil e se procuraram uma igreja evangélica aqui é porque já frequentavam uma lá.

Mas o esperto Ouriel faz questão de capitalizar, citando estatísticas como se tudo fosse realmente conversão em massa.

Mas o bom astral de Ouriel vem declinando. Como se não bastassem os problemas que já existiam por uma disputa de liderança dentro do Distrito de Língua Portuguesa entre Ouriel e pastores ligados à Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, os últimos meses foram muito problemáticos para ele, notadamente a partir do lançamento do polêmico livro "O Triunfo Eterno da Igreja", fruto de supostas revelações divinas, com direito a visita ao Céu juntamente com outros seis componentes de um grupo chamado de "O Grupo Dos Sete". Ouriel jura que leram no Céu, num lugar chamado de "Sala das Escrituras", um livro selado, coisa que traduziram em português para os comuns mortais, que jamais teriam acesso a tudo isso se não fosse o nível espiritual elevado dele e do grupo.

Mas basta se ter uma formação evangélica básica, algum conhecimento bíblico para ver no livro produzido por Ouriel e seu grupo coisas absurdas desde a primeira página. Algumas asseverações chegam a ser infantis, outras beiram as raias do absurdo. Diz ele que ao lerem o livro selado numa sala chamada "Sala das Escrituras" (não procure isso na Bíblia que não irá encontrar) havia uma luz que permanecia vermelha enquanto liam os textos. Algumas partes levaram horas para serem traduzidas e somente quando havia exatidão na tradução é que esta luz se tornava verde, dando sinal que estava concluído aquele capítulo.

O polêmico livro: O Triunfo Eterno da Igreja

As reações contra o livro foram muitas. Não faltaram comentários escritos na Internet, em jornais e revistas especializados para contestar a obra supostamente revelada a Ouriel. Periódicos renomados, como o Mensageiro da Paz da CPAD por exemplo, não pouparam artigos contestando e condenando o livro. O Conselho das Assembleias de Deus dos Estados Unidos desligou Ouriel, seus pastores, tirou dele o direito de usar o nome Assembleia de Deus, alem de extinguir o Distrito de Língua Portuguesa do qual Ouriel era presidente. Tudo isso pelo que aquele Conselho chamou de "aberração doutrinária", atitude esta seguida também pela Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil.

Diante das atitudes do Conselho Americano, da Convenção Geral, a Convenção das Assembleias de Deus no Paraná marcou reunião para também tratar do assunto Ouriel/TEI. Muito rapidamente Ouriel se mandou para uma viagem ao Paraná onde ficou por vários dias articulando com sua base aliada de pastores visando influenciar a decisão da assembleia da convenção. Consta que cobriu em dólar um rombo no caixa da FACEL, uma faculdade de teologia controlada pelos pastores do Paraná, visando "comprar" favores para não ser também desligado naquela convenção. Os conchavos deram certo e Ouriel saiu de lá ainda como membro daquela convenção.

De volta a Boston Ouriel não só continua a propagar o malfadado livro quanto seu órgão oficial "Mensageiro Cristão" ostenta em primeira página que a Convenção do Paraná havia "reparado um erro" cometido pela Convenção Geral, sendo que o próprio presidente da CGADB havia lhe pedido perdão durante o encontro no Paraná.

Ouriel segue a máxima de que enquanto ataca não é atacado e passou a usar o púlpito para mandar mensagens agressivas a todos que elegia como "inimigos da obra de Deus". Os cultos na World Revival Church que já eram estardalhaçosos passaram simplesmente a fazer parte de um esforço de Ouriel e daqueles que o apoiam mais de perto para mostrar aos de fora que o chefe "tá com tudo e não tá prosa". Para isso as "manifestações espirituais" típicas da WRC e que autenticam a super espiritualidade de Ouriel, foram ainda mais destacadas. Num desses cultos ele lança um desafio, já que os cultos da WRC são transmitidos para o Brasil e para o mundo via TV e Internet, a quem não estava acreditando nas manifestações que acontecem em Boston. E num lance de exibicionismo desenfreado ordenou que se desligasse as luzes do púlpito. Foi uma atrapalhação geral até alguém acertar quais eram os interruptores corretos. Ouriel quase perdeu a paciência, reclamou algumas vezes, orientou como deveriam fazer, até que finalmente conseguiram o que ele queria. Com as luzes de cima apagadas, os refletores de iluminação de vídeo projetaram uma sombra dele no chão, o circo estava montado. Ouriel ordena a quem estivesse doente que passasse pela sua sombra e dispara: "O mesmo poder que estava com a sombra de Pedro está comigo também". As pessoas passavam e claro, caíam estateladas no chão.

Ouriel sempre fez coisas engraçadas e curiosas nas liturgias de seus cultos em Somerville. São mocinhas pré-adolescentes no púlpito, usando vestimentas que imitam anjos, que se prostram viradas para a parede como se estivessem vendo um ser angelical ou espiritual ali mesmo. Uma cadeira foi deixada vazia por algum tempo durante os cultos. Diziam ser para o Mestre se assentar. Mas alvo das críticas ferrenhas de um conhecido pregador do Rio de Janeiro a cadeira foi logo abolida da liturgia avivalista.

A estranha unção do cai, cai...

Mais curioso ainda foi a entrega do livro para a equipe ministerial, numa noite de lançamento do mesmo. Ele jurou que o livro possuía poderes e quem tocasse nele não se aguentaria em pé devido ao tamanho poder. O primeiro exemplar foi entregue à sua esposa, que firme e sorridente segura o livro, orgulhosa ao lado do marido. Logo depois começa o festival de cai-cai. Obreiros velhos e novos caindo ao tocar no livro que pegavam das mãos do líder máximo. Com alguns ele achava engraçado e ria muito, como se aquilo fosse uma pegadinha, algo hilário. A plateia pacientemente olhava o "show" de obreiros se atirando pra trás, alguns claro dando uma rápida olhada antes de cair, evitando assim se esborrachar sobre uma cadeira ou outro objeto. O interessante é que dois ou três pastores, incluindo seu irmão e também pastor Divoncir de Jesus, pegaram o livro normalmente sem cair no chão. Em seguida vem o séquito de adolescentes e pós-adolescentes que ele fez pastores e continua o festival de quedas.

O incidente do lançamento do livro, quando uns caiam e outros não, pegou mal e os comentários, as insinuações começaram. "Será que o TEI dá umas falhadas de vez em quando?", perguntou alguém.

Diante dos comentários e insinuações, perguntou-se a Ouriel porque as pessoas caiam ao tocar no TEI e não caiam ao tocar na Bíblia. Seria o livro mais "poderoso" então que a própria Bíblia? Parecia que finalmente Ouriel havia sido colocado em xeque, mas enganou-se quem pensou assim. Ouriel mostrou-se capaz de qualquer artifício, qualquer subterfúgio para manter a posição a qual ele mesmo se colocou, de super dotado espiritual. Para se sair da situação das quedas provocadas pelo livro TEI, Ouriel inventou o "filtro". Isso mesmo, um filtro imaginário que segundo sua versão envolve a Bíblia. "Vejam bem, a Bíblia tem um 'filtro' e é por isso que as pessoas tocam nela e não caem. Já o TEI não tem este filtro e então as pessoas não suportam o poder que emana dele e caem no chão", diz Ouriel, coisa que para qualquer pessoa equilibrada soou como uma das maiores tolices já ditas referindo-se sobre coisas espirituais. Mas Ouriel não se dobra e disposto a provar que a história do filtro procedia, monta novamente o circo. Ouriel ora a Deus para que retire o filtro da Bíblia e a entrega a algumas pessoas, que arriam-se no chão como coqueiros sem as raízes. Ele mesmo diz que quando uma pessoa toca a Bíblia sem o filtro ou o TEI, recebe logo uma carga tão grande de poder que não se aguenta nas pernas e o melhor lugar para esses é o chão. Mas para que ninguém duvide, ele anuncia a um grupo de meninas adolescentes da coreografia: "Vou tirar o filtro, agora recebam!" Todas caem. "Agora vou colocar o filtro e ninguém vai cair". As meninas obedientes ao chefe seguram tranquilas o "amarelinho poderoso" sem cair.

Em suma é isto que está acontecendo com esta igreja brasileira nos EUA. No Brasil algumas igrejas da Assembleia de Deus já foram contaminadas pela teologia de Oriel e estão indo no mesmo caminho. É lamentável ver que tais pessoas posem ainda como "homens de Deus", levando muitos neófitos à heresia. Essa é a consequência e o fim daqueles que desprezando o ensino doutrinário da Palavra de Deus preferindo se enveredar pelo submundo espiritual das revelações.

Fica aqui a advertência e o alerta para que outras igrejas não caiam no mesmo erro.

Paulo Almeida é o nome fictício do internauta que nos enviou este artigo. Atualmente mora nos EUA.

Ps. Algumas pessoas ainda ligadas ou que foram por algum tempo ligadas à World Revival Church e ao pastor Ouriel contribuíram para a produção deste texto. Respeitando a vontade de todas elas em manter-se anônimas não citaremos seus nomes.

Material publicado no site do CACP no dia 08/set/2007. Veja esse artigo em seu contexto original. http://www.cacp.org.br/seitasdiversas/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1000&menu=8&submenu=1

Conselho de Doutrina e Comissão de Apologia CGADB repudiam modismos de Boston.

O Conselho de Doutrina e a Comissão de Apologia da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB), presididos respectivamente pelos pastores Paulo Roberto Freire da Costa e Esequias Soares, reuniram-se mês passado em Campinas (SP) para elaborar manifesto repudiando os principais modismos que têm surgido especialmente em algumas igrejas brasileiras nos Estados Unidos, com repercussão no Brasil. O objetivo do manifesto é alertar o povo de Deus sobre ventos de doutrina advindos de Boston e que vão além da já propalada angelolatria, incluindo até o novo modismo da “unção da capa de Elias” (sic), que está se tornando comum em algumas igrejas brasileiras.

O estopim para a publicação deste parecer da Convenção Geral foi o lançamento do livro O Triunfo Eterno da Igreja, no final de agosto, de autoria do líder da Igreja do Avivamento Mundial Assembleia de Deus de Boston, pastor Ouriel de Jesus. Até então, o líder daquela igreja e seus seguidores insistiam em dizer que não estavam ensinando heresias, mas, muito pelo contrário, estavam sendo mal interpretados. Porém, com o lançamento do livro, toda essa argumentação caiu por Terra. A obra não só esposa os ensinamentos da igreja de Boston já difundidos, embora negados pela sua liderança, como também traz outras bizarrias teológicas, que chocam-se frontalmente com o ensino bíblico.

Os líderes da AD se preocupam ainda com a produção de modismos que surgem como subproduto das heresias de Boston. Um deles, que já está se tornando comum em algumas igrejas brasileiras, é a “unção da capa de Elias”. Alguns pregadores andam ensinando, baseados na passagem de 2 Reis 2.9-15, que se o crente quiser ser vitorioso em sua vida espiritual, deve receber a unção da capa de Elias. Tal unção repousaria sobre esses pregadores e poderia ser transmitida em série, bastando apenas que o pregador impusesse suas mãos ou jogasse seu paletó (que funcionaria como a tal capa) sobre seus ouvintes para que eles a recebessem.

Nessas sessões, algumas pessoas caem no chão, outras desmaiam e dizem ter “arrebatamentos”. O detalhe é que só o pastor da igreja ou o pregador podem despertar o “arrebatado” do seu transe, ninguém mais. As sessões da “capa” estão se tornando populares em alguns lugares e há até alguns “capistas” que estão fazendo novas versões desse modismo, onde a capa ou manto a ser recebido é invisível, pois seria “a capa de um anjo”.

Pastor José Wellington, líder da CGADB, analisa as razões pelas quais esses modismos infelizmente ganham terreno. Segundo ele, o relegar a Palavra de Deus e a ausência de avivamento são as principais causas. “Lamentavelmente, alguns perderam a visão do verdadeiro avivamento e estão criando os seus próprios meios para animar o povo, com marcas com e sem Jesus, cultos-show, recitais etc. Outros tentam o avivamento colocando atrás do pregador ‘abençoadas benzedeiras angelicais’, que invocam anjos. Tais métodos não apenas não produzem avivamento como também contrariam a Palavra de Deus”, afirma o líder.

Pastor Paulo Freire ressalta a importância de tal manifesto e condena esses novos modismos. “Precisamos combater esses modismos”, declara o líder.

Pastor Esequias Soares corrobora suas palavras, frisando a tal “unção da capa”. “Isso é uma invenção do homem e não uma doutrina, e está trazendo problemas para a igreja, porque a pessoa ora com imposição de mãos e quem recebe a oração tem de sentir um peso nas costas. Caso isso não aconteça, ela não recebeu a unção. É a mesma coisa ensinada no mormonismo, onde a pessoa precisa sentir um ardor no peito para ser abençoado, e se ela não sentir nada, ela não é fiel. Tudo isso não passa de pressão psicológica sobre as pessoas”, afirma o líder.

Parecer do Conselho de Doutrina e da Comissão de Apologia da CGADB

O avivamento de Boston e o livro O Triunfo Eterno da Igreja

Em 23 de agosto de 2003, a World Revival Church Assembly of God (Igreja do Avivamento Mundial da Assembleia de Deus), liderada pelo pastor Ouriel de Jesus, com sede na cidade de Boston, Estado de Massachussets (EUA), publicou um livro sob o título O Triunfo Eterno da Igreja, cujo lançamento se deu no mês de setembro.

Considerando que princípios doutrinários bíblicos foram seriamente feridos no referido livro, e considerando ainda a liturgia que vem aquela Igreja praticando sob o suposto “avivamento”, distanciando-se, em muito, da adotada pelas Assembleias de Deus em todo o mundo, membros do Conselho de Doutrina e da Comissão de Apologia da CGADB reuniram-se nos dias 12 a 17 de outubro de 2003 para avaliar não só o livro em foco, mas também o tal “avivamento” que está sendo pregado por aquela igreja, e emitir, em razão disso, o seu parecer.

A publicação do livro O Triunfo Eterno da Igreja marca a ruptura definitiva da World Revival Church Assembly of God com as Assembleias de Deus, em particular, e com as demais igrejas cristãs evangélicas, pois o livro se apresenta como a última revelação de Deus. Seu representante – o pastor Ouriel de Jesus – considera-se a si mesmo como possuidor de uma unção especial, acima de todos os homens. Considera todas as demais igrejas fora do padrão divino, além de emitir vários outros ensinos contrários à Bíblia. São ensinos inovadores, eivados de aberrações doutrinárias, que estão causando divisão no Corpo de Cristo.

As seitas nasceram sob revelações adicionais a líderes, que se consideravam possuidores de unção acima dos outros homens. Há nesse livro muitas características que aparecem também nas seitas.

Fundamentos falsos

O livro O Triunfo Eterno da Igreja (que passará a ser abreviado nesse texto como TEI) traz em suas Considerações do Pastor Ouriel de Jesus (pág 21) o seguinte depoimento:

“Registro aqui a minha perplexidade pela grandeza das revelações que tive a oportunidade de receber ao ter o privilégio de – juntamente com o Grupo de Oração em arrebatamentos de sentidos – adentrar à Sala das Escrituras para, juntos, lermos o livro que foi selado pelo profeta Daniel para o tempo do fim (Dn 12.4), que são, também, as coisas inefáveis que o apóstolo Paulo ouviu no Paraíso e não pôde dizer a sua geração (2Co 12.1-4), bem como o livrinho comido pelo apóstolo João (Ap 10.9-10)”.

O pastor Ouriel afirma que o conteúdo do seu livro é “o livro selado pelo profeta Daniel para o tempo do fim” (Dn.12.4), que é também “as coisas inefáveis” que o apóstolo Paulo ouviu no Paraíso “e não pôde dizer a sua geração (2Co 12.1-4)” e o “livrinho comido pelo apóstolo João (Ap. 10.9-10)”. Esse argumento é infundado e está baseado numa interpretação inventada que não resiste à exegese bíblica. O livro selado de Daniel é a parte apocalíptica do próprio livro do profeta Daniel, que conhecemos em nossa Bíblia. Quanto às coisas inefáveis ouvidas no paraíso por Paulo, nenhum registro deixa-nos a Bíblia para deduzir a revelação delas em qualquer tempo. Já o livrinho comido pelo apóstolo João trata-se de uma parte do livro selado com sete selos, que, após a abertura do último selo, aparece como “livrinho aberto” (Ap 10.2), e não selado.

A linha herética do TEI fica evidenciada nos subtítulos que aparecem na sua capa e que dão o tom de todas as supostas revelações. Se não, vejamos:

1) “Revelações do livro selado pelo profeta Daniel para o tempo do fim”

A referência de Daniel 12.1 e 4 trata-se de uma mensagem figurada de caráter antropomórfico – uso comum na literatura apocalíptica – que não pode ser interpretada com outro sentido senão o que lhe foi proposto. O livro acerca do qual Daniel está falando é apenas um modo figurado de falar e se refere a informações abscônditas que o profeta não tem condições de entender. Na literatura apocalíptica, um livro selado (Ap 5.1-3) indica uma questão que não pode ser revelada, ou que não pode ser entendida, embora possa ser lida (Is 29.11). Mais: a revelação divina transmitida a Daniel – e que o profeta não pôde entender – cobre um período específico na História; não ultrapassa este limite. Isto significa que qualquer interpretação literal do texto fere frontalmente à ciência da interpretação.

Não há aqui evidência alguma de um outro livro oculto no Céu, mas de uma ordem para se preservar e guardar a mensagem que Daniel recebeu para um tempo apropriado. Isso pode ser confirmado por qualquer expositor do Antigo Testamento ao longo da história do Cristianismo. O próprio Senhor Jesus Cristo deixou claro que isso já era de conhecimento dos judeus da sua geração (Mt 24.15). Portanto, a afirmativa de que o conteúdo do TEI é “o livro selado pelo profeta Daniel” é espúria, é de alguém imberbe, sem nenhum conhecimento dos fundamentos da exegese e da hermenêutica; são compreensões infantis, de cunho nostradâmico, e revela o despreparo teológico do autor.

2) “Revelações das coisas inefáveis que o apóstolo Paulo ouviu no Paraíso”

Com referência às palavras inefáveis que o apóstolo Paulo ouviu no Paraíso, encontra-se registrado em 2 Coríntios 14.4: “Foi arrebatado ao paraíso e ouviu palavras inefáveis, de que ao homem não é lícito falar”. Não há na descrição bíblica qualquer menção da existência de um livro. Além disso, o próprio texto sagrado afirma que ao homem não é lícito falar. No entanto o TEI acrescenta: “não pôde dizer à sua geração”, expressão que não se encontra na Bíblia. É, portanto, uma idéia sem sustentação bíblica.

3) “Revelações do livrinho comido pelo apóstolo João”

Relativamente ao livrinho que o apóstolo João comeu, assim se acha a descrição bíblica: “E fui ao anjo, dizendo-lhe: Dá-me o livrinho. E ele disse-me: Toma-o e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como o mel”, Ap 10.9. Há na interpretação exarada na obra do pastor Ouriel uma série de contradições relacionadas a esse “livrinho aberto”. Se trata-se de um livrinho aberto, logo nada há para ser revelado. Além disso, o ato de “comer um livro” indica dominar o seu conteúdo, recebendo-o no mais íntimo do seu ser.

Além disso, o suposto apóstolo João diz na página 51 da obra em tela, no seu primeiro parágrafo:

“Por essa razão, alegrei-me muito e me senti profundamente feliz e realizado ao saber que a Igreja do Cordeiro, nos dias de maior turbulência e angústia na Terra, viverá os melhores e maiores momentos da sua história, levará a término sua missão e conquistará todos os espaços em todas as áreas e segmentos da sociedade conforme o que está escrito no Livro Eterno, ao afirmar que todas as coisas concorrem para o bem daqueles que amam a Deus”.

O contexto histórico do capítulo 10 de Apocalipse é escatológico. Trata-se aqui do período da Grande Tribulação. Já na página 354, penúltimo parágrafo, a obra afirma que o Arrebatamento da Igreja precederá à Grande Tribulação e isso se acha de acordo com o que cremos e pregamos. Como, então, a Igreja “viverá os melhores e maiores momentos da sua história?”

Unção especial

O TEI traz, logo na sua introdução, um teatro para exaltar o seu líder, na parte intitulada Considerações do Pastor Ouriel de Jesus, como se segue:

“O Céu se abriu e nós vimos e ouvimos o Pai dizendo ao Filho: ‘É hora de a Igreja ser tirada da Terra, pois não está conseguindo cumprir sua missão’, e Jesus Cristo, com um olhar de preocupação, não respondia palavra. Foi quando pudemos ver o Espírito Santo interceder pela Igreja pedindo ao Pai que lhe fosse dada mais uma oportunidade.”

“Foi no momento dessa experiência sobrenatural que eu disse a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo que eu estava disposto a pagar o preço que fosse necessário para que um avivamento viesse sobre a Igreja ao redor da Terra.”

“Nesse momento, eu ouvi a voz do Pai de forma bem clara, dizendo: ‘O preço é muito alto. Você será caluniado. Vão tentar excluí-lo de sua denominação e vão persegui-lo muito e os seus próprios amigos o chamarão de herege’. Nesse momento, perguntei ao Pai: ‘Quais serão os benefícios de todo esse preço?’ Ele me respondeu: ‘Multidões de almas ao redor da Terra’. Então, eu disse a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo que podiam contar comigo para o desafio desse grande e último avivamento do tempo do fim (págs. 21 e 22)”.

Com estas declarações – e não há como interpretá-las de outra maneira – o visionário, alegando ainda que esteve diante do Trono de Deus, coloca-se como a quarta pessoa na Deidade, impedindo o Arrebatamento da Igreja, postando-se como alguém capaz de fazer um trabalho que nem o Filho pôde fazer. Segundo ele, o Senhor Jesus, demonstrando-se preocupado, é censurado pelo Pai, quedando-se silente, sem qualquer resposta.

À luz da Bíblia essa invenção é blasfêmia, pois reduz a Divindade à condição humana. Além disso, nenhum personagem da Bíblia chegou diante do Trono de Deus e nenhum deles jamais falou diretamente com o Pai, com o Filho e com o Espírito Santo numa reunião. Aliás, não há reunião desse tipo descrita na Bíblia. Só na Vinda de Jesus veremos a Deus como Ele é (1Jo 3.2).

Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). A Bíblia diz ainda: “O Espírito penetra todas as coisas, até as profundezas de Deus” (1Co 2.10). O texto do TEI afirma que o Filho permanecia calado, com preocupação, diante de uma censura do Pai. Isso é um ultraje à Santíssima Trindade, visto que os três são iguais em glória, poder e majestade (Mt 28.19; 1Co 12.4-7; 2Co 13.13; Ef 4.4-6).

O líder é apresentado no livro como “Anjo de Fogo”, com intimidade e convivência com as três Pessoas da Trindade e com os anjos, de modo que ele se coloca como alguém superior aos profetas e aos apóstolos da Bíblia. Coloca-se, sobretudo, como uma espécie de quarta pessoa na Deidade.

Revelação adicional como fonte de autoridade

A observação encontrada logo no início do livro de que o referido livro não pretende ser comparado à Bíblia, ou mesmo substituí-la, é desfeita ao longo da obra, com as prerrogativas que o TEI apresenta sobre si mesmo. Essa observação per si é suspeita. Desnecessário dizer que um determinado livro não é igual ou superior à Bíblia, pois todo o mundo tem ciência de que a Bíblia é um livro sui generis, inspirado e a única regra de fé e prática. Todavia, o TEI se coloca como revelação recebida de forma sobrenatural, diretamente de Deus, pelo autor do livro, juntamente com seus companheiros, vindo de uma suposta Sala das Escrituras no Céu, como literatura de caráter singular, cujas palavras são infalíveis para nortear as igrejas em toda a Terra. De fato, assim se acha registrado:

“Deste Livro, o qual foi recebido sobrenaturalmente por ele e pelo Grupo de Oração da World Revival Church Assembly of God entre outubro de 2002 e fevereiro de 2003” – (Prefácio, pág. 14).

“Literatura singular...feita de forma sobrenatural – do livro selado pelo profeta Daniel, comido pelo apóstolo João e das coisas inefáveis que o apóstolo Paulo ouviu no Paraíso acerca das quais não pode falar” (Prólogo, pág. 16).

“Ele nos falou diretamente acerca de profundos mistérios do Seu coração concernentes ao conteúdo deste Livro, bem como outros referentes a este grande e último avivamento do tempo do fim” (pág.19).

Como um livro com essas características não está reivindicando autoridade? A fé cristã está fundamentada exclusivamente nas Escrituras Sagradas (Is 8.20). Acrescentar algo à Palavra de Deus é pecado (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.5-6; Ap 22.18-19). Os fundadores de seitas trouxeram revelações adicionais para os seus movimentos, como Maomé, Joseph Smith Jr., Allan Kardec, Ellen White, Charles T. Russell, Mary Baker Eddy, Reverendo Moon.

A autoridade dos profetas e apóstolos

O líder, subscritor de O Triunfo Eterno da Igreja, considera-se portador de uma unção acima de todos os homens, igual ou até superior a dos apóstolos do Novo Testamento, afirmando, ainda, que recebeu a mesma unção recebida pelo rei Davi. Em outras palavras, toda a raça humana deve prestar a ele a mesma obediência prestada à Bíblia. De fato, em seu livro se acham os seguintes registros:

“Eu, João, agradeço muito a Deus por saber que na eternidade estarei ao lado dos maiores apóstolos e profetas que farão, juntamente com o Pai, o Filho e o Espírito Santo, a Grande Colheita dos últimos tempos. Já me foi revelado que, nos últimos dias, o Pai escolherá um homem que será conhecido como ‘Anjo de Fogo’ e, juntamente com ele, será formado e discipulado pelo Pai, pelo Filho e pelo Espírito Santo, um grupo que será conhecido como apóstolos e profetas do grande e último avivamento” ( pág. 128).

“Pude vê-lo também trabalhando ao lado de um servo de Deus que será conhecido no mundo espiritual como ‘Anjo de Fogo’ devido à autoridade, à fé, à coragem, à ousadia e à unção que ele estará recebendo do Deus Altíssimo para ver a Terra ser envolvida pela glória do Senhor e pela abrangência que essa obra do tempo do fim alcançará, visto se tratar da última missão do arcanjo Jadiel, o qual, recebendo as ordens do Altíssimo, estará cumprindo a sua ultima missão com determinação e fidelidade absoluta” (pág. 338).

“Esse líder, o qual será o primeiro a receber a visão da grande obra do tempo do fim, assumirá sem restrição alguma o desafio com a ajuda do Altíssimo e introduzirá essa obra do tempo do fim em toda a Terra sem se preocupar com o preço a ser pago, com as renúncias que terá que fazer e com as perdas de amizades que terá ao se apresentar voluntariamente para introduzir e ver a grande obra do tempo do fim ao redor da Terra ser realizada com os seus frutos em abundância” (pág. 338).

“...ocasiões específicas, fui levado a uma tão intensa e profunda comunhão e intimidade com o Senhor, que recebi dEle essas revelações estando no Paraíso...” (pág. 342).

“E há de ser que, nos últimos dias, Eu levantarei um homem junto com os seus valentes. Da mesma forma que ungi Davi, Eu, o Espírito Santo, o ungirei, e do mesmo modo que ungi seus valentes, assim ungirei os valentes que estarão com ele e eles serão chamados de ‘a nova geração de apóstolos e profetas do Avivamento’ levantada para preparar o caminho como precursores da Volta de Cristo” (pág. 131).

Esse texto se parece com a profecia messiânica de Jeremias 23.5-6.

A suposta apostasia da Igreja

O TEI parece afirmar, como fazem as seitas (Mórmons, Adventistas do Sétimo Dia, Testemunhas de Jeová, entre outras), que a Igreja se apostatou no início do segundo século de nossa era, vindo a ser restaurada só em 14 de setembro de 2001. Isso essas seitas o fazem para dizer que todos aqueles que a elas não pertencem se acham em caminhos errados e necessitam se converteram à religião deles. No teatro forjado sobre a suposta reunião da Trindade, afirma o TEI que a Igreja não está cumprindo a sua missão na Terra.

“Felizmente, essa brecha foi imediatamente fechada no dia 14 de setembro de 2001 AD, com a chegada do grande e último Avivamento do tempo do fim” (pág.85).

“Devido às brechas abertas a começar a reinar no ano 101 da Era Cristã por descuido da liderança da época...” (pág. 249).

“Para os inimigos do grande e último Avivamento, essas revelações e manifestações trarão confusão, nervosismo, irritação e grande ira, pois não poderão crer, visto que o seu entendimento estará endurecido para tais maravilhas e manifestações, porém a Igreja ao redor da Terra desfrutará dessa dimensão até o arrebatamento” (pág. 124).

“Os santos do grande e último Avivamento serão rejeitados por líderes religiosos que não vão querer abrir mão de certos privilégios” (pág. 184).

“Essas ações anularão tradições, costumes, sistemas, resistências impostas pelos líderes que não entenderam e não aceitaram o propósito de Deus para a Sua Igreja no derramamento do Espírito Santo nesse tempo do fim, bem como não entenderam o tempo da visitação de Deus nos últimos dias: o tempo do grande e último Avivamento do tempo do fim” (pág. 237).

O Senhor Jesus Cristo garantiu que as portas do inferno não prevaleceriam contra a Igreja (Mt 16.18). A Bíblia diz ainda: “A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”, Ef 3.21. Não é verdade, pois, que a Igreja não está cumprindo sua missão na Terra.

Sobre os anjos

O TEI apresenta um número considerável de “mistérios de Deus” ou “segredos ocultos”. Além disso, defende manifestações exageradas de anjos. Tudo leva a crer que o livro tem o propósito de promover o líder da Igreja em Boston, com o seu grupo, e legitimar o exagero dos anjos no seu movimento.

Comportamento que se identifica perfeitamente com os gnósticos dos dois primeiros séculos da Era Cristã, os quais fundamentavam sua crença nos “mistérios de Deus” e na teoria da emanação, o “culto dos anjos”, questões feridas pelo apóstolo Paulo em Colossenses 2.18.

O TEI revela ainda a existência de anjos extra-bíblicos, como Elifelete e Jadiel (pág. 337). É verdade que a Bíblia não revela tudo o que aconteceu no período bíblico e nem tudo o que está no Céu, mas o compromisso do cristão é com o que está escrito (1Co 4.6).

Conclusão

No conteúdo da obra examinada, como exposto, há previsões exageradas e repetitivas em torno do movimento que vem ocorrendo em Boston, EUA, sob a liderança do pastor Ouriel de Jesus.

As palavras provindas do “Trono” (no dizer do líder do livro), de que o preço a ser pago é muito alto (será caluniado, excluído da sua denominação, chamado de herege pelos próprios amigos), são uma exteriorização do que se acha instalado no seu íntimo. É a chamada “síndrome de perseguição”. Com receio de que suas visões não serão aplaudidas, nem muito bem recebidas, pelos que se acham atentos às profecias bíblicas para os últimos dias, já previamente faz a sua defesa. Aliás, é comportamento esposado por todos os implantadores de seitas. De outro lado, em todo o livro e na descrição das suas visões, o indigitado líder deixa transparecer a teomania de que se acha tomado.

Em face de todo o exposto, é do parecer do Conselho de Doutrina e da Comissão de Apologia da CGADB, que o pastor Ouriel de Jesus, uma vez que se acha vinculado à Igreja no Brasil, propor à Mesa Diretora da CGADB convocá-lo para justificar seu comportamento destoante da doutrina bíblica pregada pela Igreja, bem assim se retrate das aberrações doutrinárias registradas no livro O Triunfo Eterno da Igreja, por ele subscrito.

Pastor Paulo Roberto Freire Costa

Presidente do Conselho de Doutrina

Pastor Esequias Soares

Presidente da Comissão de Apologia

Mesa Diretora da CGADB comunica o desligamento do Pr. Ouriel de Jesus e da AD em Boston - EUA

A Mesa Diretora da CGADB esteve reunida nesta quarta e quinta na sede da Convcenção geral, no Rio, para deliberar sobre diversos assuntos pendentes desde a última reunião, principalmente sobre os acontecimentos advindos de Boston, nos Estados Unidos, sobre o comportamento e práticas usadas pela "World Revival Church", liderada pelo Pr. Ouriel de Jesus.

De acordo com os últimos acontecimentos ocorridos naquela igreja, principalmente do lançamento do livro "O Triunfo Eterno da Igreja", onde o referido pastor alega ter recebido de Deus as revelações do "Livro selado por 7 selos", do "Livrinho comido por João" e das "Coisas inefáveis vistas por Paulo no paraíso", o presidente da CGADB, Pr. José Wellington Bezerra da Costa, solicitou pareceres da Comissão de Apologética e do Conselho de Doutrinas da CGADB, os quais repudiaram tais afirmações e as práticas liturgicas daquela igreja. Estes pareceres foram publicados no Jornal Mensageiro da Paz n° 1422 - Novembro/2003.

Nesta quarta-feira, 29/10/2003, a Mesa Diretora da CGADB homologou o desligamento do Pr. Ouriel de Jesus do rol de ministros da Convenção Geral das Assembléias de Deus no Brasil

CLIQUE NAS IMAGENS PARA AMPLIAR O TAMANHO.






7 comentários:

  1. Ei Robson...sabe que eu cheguei a cogitar a mesma coisa?

    ResponderExcluir
  2. Prezado Douglas, postei um e-mail pra você no e-mail do seu próprio perfil e retornou como inexistente. Daria para você deixar um e-mail válido? o assunto é sobre o pr Ouriel de Jesus e seu mal fadado livro o TEI. Só que gostaria de mandá-lo pra você o conteúdo e não de postá-lo aqui agradeço.

    ((( é o seu e-mail anotado no seu perfil )))
    mailto:ddcurcino@hotmail.com

    ----- o meu é rubemalves@hotmail.com

    ResponderExcluir
  3. - Prezado Douglas,

    mandei um post pra você há pouco mas não precisa deixar depois o meu comentário vicível - eu somente queria lhe mandar meu e-mail para ter o seu e depois te mandar e-mail sobre o pr Ouriel de Jesus. Um abraço - obrigado e a Paz de Cristo

    um abraço,

    Alex ( alexbarros21@hotmail.com )

    ResponderExcluir
  4. Pq lutamos contra nós mesmo? Pq ao invés de falamos e levarmo horas publicando coisas contra nossos irmãos, não vamos dobrar o joelho e orar, clamar a misericordia do Senhor osbre nós? Repense seus conceitos, não sei o que esse Pr te fez, nem sei quem ele é de verdade, mas somente o Senhor pode julgar o homem.

    ResponderExcluir
  5. Saudações em Cristo, Raquel...

    Pessoalmente esse pastor (o Ouriel de Jesus, que na verdade não tem os requisitos bíblicos para ser um pastor)não me fez nada, mas a amizade que ele tem (ou tinha) com o pastor presidente do ministério de Santos onde fui membro por 14 anos, causou uma grande ruptura entre os membros. Uma igreja (isso na minha cidade)em que em um culto de Santa Ceia cheguei a contar mais de 500 irmãos (eu era responsável pela contagem)passar a ter menos de 100, pois a maioria mudaram de ministério. E tudo por causa desse "pastor". A minha Bíblia ensina a desmascarar sim esse tipo de "obreiro" do próprio ventre. Para eu repensar meus conceitos, terei de ir contra a Bíblia, pois baseio-me na Bíblia. A mesma Bíblia que você usou para me dizer que era para se ajoelhar e orar também diz que:

    "Aos que pecarem, repreende-os na presença de todos, para que também os outros tenham temor."
    1Tm 5.20

    Obrigado pelo conselho, mas eu não oro por herege que tem rótulo de crente, só oro pelo herege que não é do meio cristão, tais como TJs, Mórmons, católicos, espíritas, etc, esses, nada sabem de Bíblia, nada sabem da salvação que há em Cristo Jesus, mas homens como o Ouriel conheceram a Palavra da Verdade, mas nunca deixaram que ela de fato transformasse suas vidas.
    Eu fico com o que a Bíblia diz. Homens como o Ouriel tem tanta "únção", a ponto de ir ao céu toda vez que deseja, não precisa que eu ore por ele.

    ResponderExcluir
  6. Aqui na America tem muito Pastor de araque, aproveitadores da boa fe do povo, que utilizam o poder da palavra para se aboletar nas custas da Igreja de jesus. Nao reconheco ou reconheco muito poucas como sendo parte do verdadeiro evangelho, evangelho de lutas de conversoes verdadeiras, nao as que sao compradas por dinheiro ou aparecias.

    ResponderExcluir