quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

REVELAÇÕES SOBRE O PAPAI NOEL


Existem aproximadamente dois bilhões de crianças no mundo. Porém, como Papai Noel não visita criança das religiões muçulmana, Hindu, Judaica e Budista, isso reduz o trabalho na noite de Natal para 15% do total, ou 378 milhões de pessoas. A uma taxa média de 3,5 crianças por lar, tem-se um total de 108 milhões de lares, considerando que haja pelo menos uma criança boazinha em cada lar.

Papai Noel tem cerca de 31 horas de Natal para trabalhar, graças à diferença de fuso-horário e à rotação da Terra, considerando que ele v iaje de leste para oeste (o que parece lógico). Isso resultaria em 967,7 visitas por segundo, e significa que, para cada casa cristã com uma criança boazinha, Papai Noel tem cerca de milésimo de segundo para estacionar o trenó, saltar, pular na chaminé, encher as meias, distribuir os presentes restantes sob a árvore, comer algum lanche que tenha sido deixado para ele, subir de volta pela chaminé, entrar no trenó e ir até a próxima casa.

Considerando que cada uma das 108 milhões de paradas esteja distribuída uniformemente pelo mundo (o que, naturalmente, sabemos ser falso, mas será aceito para fins de cálculo), estamos falando agora de ap roximadamente 1,25km entre casas – uma viagem total de 121,5 milhões de km, sem contar idas ao banheiro e descansos. Isso significa que o trenó do Papai Noel move-se a uma velocidade de 1.046 km/s – 3.000 vezes a velocidade do som! Para fins de comparação, o veículo mais veloz já construído pelo homem, a sonda espacial Ulisses, move-se a acanhados 44,1 km/s, e uma rena normal pode correr a 24 km/h (no máximo).

A carga útil do trenó representa um outro elemento interessante. Considerando que cada criança não receba nada mais que um Lego médio (907g), o trenó levaria mais de 500 mil toneladas , sem contar o peso do "bom velhinho". Em terra, uma rena normal não puxa mais que 136 kg. Mesmo admitindo que renas "voadoras" pudessem puxar dez vezes o normal, o serviço não poderia ser feito com oito ou nove delas – Papai Noel precisaria de 360.000 renas. Isso aumentaria a carga, sem contar o peso do trenó, mais 54 mil toneladas, ou aproximadamente sete vezes o peso do navio Queen Elizabeth.

Imaginem só, 500 mil toneladas viajando a 1.046km/s cria uma enorme resistência do ar isso aqueceria as renas da mesma maneira que uma nave espacial na reentrada terrestre. O primeiro par de renas absorveria (14,3×10 elevado a 19) joules de energia por segundo. Em resumo, elas explodiriam em chamas quase que instantaneamente, explodindo as renas atrás delas e criando estrondos sônicos ensurdecedores em seu rastro. Todo o conjunto de renas seria vaporizado em 4,26 milésimos de segundo, ou quase quando Papai Noel atingisse a quinta casa em sua viagem. Porém, nada disso importa, pois o Papai Noel, com a aceleração resultante de uma parada brusca a partir de 1.046 km/s em 0,001 segundo, estaria sujeito a uma força de 17.000 Gs.

Um Papai Noel de 113 kg seria imobilizado no fundo do trenó por 1.957.258 kgf o que esmagaria instantaneamente os seu s ossos e órgãos, reduzindo-o a uma bolha trêmula de meleca pegajosa quase cor-de-rosa.

Conclusão: Se Papai Noel existiu algum dia, ele já está morto.


Nota do editor: Desculpem-me a franqueza, mas um dia vocês teriam que ficar sabendo disso.

O fato de citar as palavras de alguém não necessariamente significa que tenho a MÍNIMA identificação com seu autor em áreas outras que o principal assunto da citação.

(Texto recebido por e-mail)

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS QUE AS ASSEMBLEIAS DE DEUS NÃO CONTAM


A ORIGEM DA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL

Em 19 de Novembro de 1910 chegaram ao Brasil dois pastores. O primeiro era Gunnar Vingren, um ex-pastor batista que fora excluído do ministério pela Igreja Batista de Michigan. O segundo era Daniel Berg que também fora excluído da comunhão batista. Depois de receberem os dons de William Seimor, e para atender a um sonho de um irmão chamado Adolf Uldin, vieram para o Brasil. Chegando em Belém de Pará se apresentaram a Eurico Nelson, um missionário batista no Amazonas. Identificando-se como batistas, ofereceram-se para ajudar no trabalho e pediram hospedagem. Como não tinham carta de recomendação, e nem podia ter pois eram excluídos, o missionário deixou-os usar o porão da igreja como casa.

Logo depois Eurico Nelson precisou viajar para o sul. Essa viagem deu oportunidade para que os dois recém chegados pedissem ingresso na igreja, declarando-se membros de uma igreja nos Estados Unidos. Vingren declarou sua condição de pastor e a igreja recebeu-os com alegria. Como não sabiam falar português e nem os membros inglês - com exceção de um - tudo ficou muito fácil. Nota-se uma certa desonestidade em como eles conseguiram a entrada na igreja. Primeiro que não falaram que eram membros excluídos. Depois porque não esperaram a volta do pastor titular que, naquele tempo, tinha que fazer a viagem de Belém de Pará ao Sul de Navio, e levaria meses para voltar.

Os dois foram mais desonestos ainda quando começaram a fazer cultos no porão da igreja. Só alguns membros eram convidados e as reuniões começavam após o término dos cultos regulares da igreja. Nessas reuniões havia estranhas línguas e estranhos ruídos. Alguns membros da igreja começaram a adotar as idéias dos falsos irmãos. Aumentando o número e chegando ao ponto de haver manifestações pentecostais numa reunião de oração da igreja, o evangelista Raimundo Nobre convocou, com o apoio da maioria dos diáconos, uma sessão extraordinária, e os adeptos de Vingren e Berg foram excluídos. Ao todo foram treze pessoas excluídas. (dezenove segundo o MP 06-96). No meio deles estava o moderador da Igreja, substituto direto de Eurico Nelson, José Plácito da Costa, homem culto e o provável tradutor das mensagens pentecostais nas reuniões do porão. A igreja contava com 170 membros, assim, é estranho que o historiador pentecostal, Emilio Conde, diga que a minoria excluiu a maioria.

Vingren e Berg não pararam por aí. Continuaram a fazer o trabalho de proselitismo dentro das igrejas batistas. Percorreram o Brasil inteiro na busca de novas renovações. Pode-se dizer que em muitos casos foram bem sucedidos. O próprio Vingren afirma em seu diário que: "Por onde íamos, buscávamos nas igrejas e nas casas dos batistas infundirem o novo batismo". Este novo batismo constituía de doar aos crentes já convertidos o dom de línguas.
Nisso Vingren também entra em contradição na questão dos dons de língua. Ele considerava-se o doador do dons de línguas a muitos crentes. Pois bem. Na página 34 de seu diário ele relata: "Agora com esforço começamos a estudar a língua, e durante esse tempo participamos dos cultos da igreja Batista. Por não termos dinheiro para pagar as aulas, Daniel teve de conseguir um emprego na fundição. Ali ele trabalhava de dia, enquanto eu estudava o idioma. Depois eu lhe ensinava de noite o que aprendera de dia. Assim, com esforço aprendemos o português." Esse foi o mesmo erro de Fancescon. Que dom era esse que não foi usado para o fim que a Bíblia deixou, pois, em Atos 2, diz que as línguas faladas pelos apóstolos coincidia com a necessidade de cada ouvinte; Romano ouvia em Latim. Grego em grego. E nenhum dos apóstolos tiveram que entrar na escola para aprender idioma nenhum. Em 1911 os dois fundaram a Missão de Fé Apostólica que posteriormente mudou-se de nome para Assembléia de Deus. Cresceram muito após a década de 50 e são hoje o maior grupo de pentecostais no Brasil chegando a mais de três milhões de adeptos.


Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/gilberto_s/historiaigreja/cap12.html

DENÚNCIA


Abaixo-assinado Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY

Para:Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal; Assembléias Legislativas

Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY
Não aceitamos que nossas crianças de 7,8,9 e 10 anos recebam esse tal de KIT GAY.
Neste Kit Gay há 2 vídeos com o Titulo Contra homofobia, mas na verdade nesses vídeos contém mensagens subliminares para as nossas crianças, induzindo-as a homossexualidade.
Uma coisa é preconceito...Outra coisa é fazer apologia ao homossexualismo!!!


Neste Kit Gay, na verdade, é um estímulo ao homossexualismo e incentivo a promiscuidade e a confusão de discernimento da criança sobre o conceito de família.

Na primeira das histórias homossexuais do Kit Gay, segundo o Jornal da Câmara dos Deputados, mostra-se um garoto chamado Ricardo, de 14 anos que, certa hora, vai ao banheiro urinar e encontra um colega seu. Enquanto ele urina, Ricardo dá uma olhada para o lado e vê o pênis de seu amigo e se apaixona pelo garoto. Ao retornar para a sala de aula, a professora da classe chama o menino pelo seu nome (Ricardo), onde o mesmo cerra seus lábios, pois não quer ser chamado de Ricardo, e diz que quer ser chamado de "Bianca".
Na outra história do Kit Gay, o comportamento de duas meninas lésbicas de aproximadamente 13 anos de idade é posto como exemplar para as outras, e a comissão ainda discutiu a profundidade que a língua de uma menina deve entrar na boca da outra ao realizar o beijo lésbico para os vídeos(Kit Gay), que já estão em fase de licitação para começarem a serem distribuídos em todos a escolas estaduais e municipais do PAÍS.
Uma coisa é preconceito, outra coisa é APOLOGIA AO HOMOSSEXUALISMO!!!

Façam valer imediatamente nossos valores contra essa imposição que querem colocar para as nossas crianças.

Essa comissão de Direitos Humanos e Minorias que nós colocar o escárnio da sociedade. Eles querem aliciar nossas crianças com esse KIT GAY.


Os signatários

O Abaixo-assinado Somos contra o maior escândalo deste País, o KIT GAY, para Presidente da República Federativa do Brasil; Congresso Nacional do Brasil; Supremo Tribunal Federal; Assembléias Legislativas foi criada e escrita pela comunidade Revoltados ON LINE.
Este abaixo-assinado encontra-se alojado na internet no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para abaixo-assinados (petições públicas) online.
Caso tenha alguma questão para o autor do abaixo-assinado poderá enviar através desta página de contato


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O fato de citar as palavras de alguém não necessariamente significa que tenho a MÍNIMA identificação com seu autor em áreas outras que o principal assunto da citação.

Esse artigo em seu contexto original :
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoVer.aspx?pi=PROL

QUANDO A ASSEMBLÉIA ERA DE DEUS


Por Nelson Gervoni

Sou de família assembleiana, quando nasci meus pais eram da Madureira, tenho dois primos e um tio pastores no Ministério do Belém, um segundo tio é pastor de Madureira, meu sogro é presbítero e dirigiu diversas congregações da Assembléia, minha esposa nasceu e foi criada nesta igreja e atualmente me vejo pastor ligado à CGADB (Convenção Geral das Assembléias de Deus) através do Belém. Meu espírito livre me levou a sair da Assembléia de Deus ainda jovem, fiz minha formação teológica num Instituto Batista e por último pastoreei uma igreja anabatista de origem alemã. Por algumas razões há três anos retornei à Casa onde nasci. Não demorou muito e percebi que a igreja à qual retornara não era mais aquela de onde saíra. Senti-me como alguém que deixa a pátria onde nasceu e ao retornar se sente como um estrangeiro da terra natal. As diferenças eram tantas que me lembrei de uma frase inúmeras vezes repetida por meu avô materno (nascido em 1901 e convertido ainda jovem na Assembléia de Deus da Missão). Quando via algum absurdo da parte da liderança da igreja, o velho dizia: “Quando a Assembléia era de Deus, isso não acontecia”. E acrescentava, dizendo: “os homens se juntaram e tomaram de Deus a Assembléia de Deus, que agora é dos homens...” Por ser criança não compreendia ao certo o que o levava meu avô a afirmar isso. Entretanto, esses três anos de Assembléia de Deus me levaram a uma compreensão empática do velho. Ou seja, não somente compreendo, mas sinto o que ele sentia. Havia na expressão do meu avô uma vanguarda profética. Hoje, não chego a afirmar que a Assembléia não é de Deus, pois ainda há nela um povo caminhante que, não obstante sua liderança, serve a Deus com sinceridade e aguarda a volta do seu Redentor. Mas talvez esta seja uma das poucas características que ainda lhe assegure o nome que tem. A Assembléia não é dos homens. É de Deus. Mas não há dúvida de que os homens – suas lideranças – estão tratando-a como os sacerdotes dos tempos proféticos tratavam a Casa de Deus. Se não, vejamos. Centralização do poder econômico A Assembléia de Deus perdeu sua característica de comunidade simples e é uma das igrejas mais ricas do Brasil. Isso a torna semelhante ao Clero Romano que tanto criticamos por sua centralização de poder. Se parece com o sacerdócio do Antigo Testamento tão criticado pelos profetas de então. Em nível nacional sua riqueza se concentra principalmente na CGADB – que tem como uma das principais fontes financeiras a CPAD (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), cuja arrecadação se assemelha a de grandes editoras, como por exemplo, a Abril – e no Ministério do Belém, hegemônico entre os demais ministérios ligados à Convenção. Estrategicamente esse império, formado principalmente pela CGADB e Belém, se concentra nas mãos de pouquíssimas pessoas, lideradas pelo pastor José Wellington Bezerra da Costa, na presidência simultânea das duas entidades há mais de duas décadas. Em níveis regionais o poder econômico é distribuído favorecendo os mesmos presidentes de Campo que em nível nacional apóiam e se locupletam com José Wellington. A gestão dos Campos reproduz a administração regional, com centralização de poder e de dinheiro. É canalizada para a Sede do Campo toda a renda das congregações que em virtude disso perdem a autonomia para realizações descentralizadas. Para citar só um exemplo, a Congregação onde ajudei ultimamente necessita de manutenção das suas dependências, de infra-estrutura para a Escola Dominical das crianças e de instrumentos musicais. Tem uma arrecadação mensal estimada entre R$ 5 mil e R$ 8 mil (digo estimada, pois não se tem acesso à informação da sua arrecadação), mas como deve encaminhar integralmente seus ingressos à Sede, não pode atender suas necessidades locais. Com isso, os departamentos fazem malabarismo para arrecadarem algum dinheiro. Por exemplo, o Círculo de Oração (departamento feminino) faz pizzas e nhoque e vende para os membros, que já contribuem com seus dízimos e ofertas. Hereditariedade do poder Outro fenômeno que vem se reproduzindo nas últimas décadas, em especial nas AD do Estado de São Paulo, é a hereditariedade de poder nas esferas regionais. É comum pastores presidentes de Campo prepararem seus filhos para os sucederem ministerialmente. Por exemplo, no Campo de Presidente Prudente/SP o pastor presidente atual é João Carlos Padilha, filho do ex-pastor presidente Carlos Padilha. No Campo de Indaiatuba/SP o pastor presidente é Raimundo Soares de Lima que tem como vice-presidente e sucessor estatutário o próprio filho, pastor Rubeneuton de Lima, mais conhecido como Newton Lima. No Campo de Araçatuba o presidente é o pastor Emanuel Barbosa Martins e o vice-presidente é seu filho, Emanuel Barbosa Martins Filho. No Campo de Limeira o ex-presidente, pastor Joel Amâncio de Souza, fez como seu sucessor o próprio filho, pastor Levy Ferreira de Souza. Medida que foi pivô de considerável divisão na igreja. Há uma grande possibilidade da hereditariedade de poder se aplicar em nível nacional, pois é de conhecimento dos pastores da CGADB que o pastor José Wellington prepara sua sucessão para um dos filhos, José Wellington Costa Junior, vice-presidente da AD em São Paulo, Ministério do Belém e presidente do Conselho Administrativo da CPAD. Cabe uma pergunta em relação a isso: É Deus ou o homem quem escolhe o sucessor da presidência da igreja? Penso que a possibilidade de Deus escolher tantos filhos de presidentes como seus sucessores está descartada. As igrejas do Novo Testamento não eram assim. As congregações escolhiam seus oficiais (Atos 6.1-6, 14.23) e não tinham um pastor presidente que dominava sobre elas. Sem transparência financeira Outra coisa que me intrigou ao retornar para a Assembléia de Deus foi descobrir que não é dado saber – senão a duas ou três pessoas da diretoria da Sede – nada sobre a movimentação financeira do Campo. Estima-se que num Campo como o de Campinas, por exemplo, a receita gire em torno R$ 1,5 milhão por mês. Não se sabe ao certo quanto entra e como é gasto o dinheiro; quanto ganha por mês o pastor presidente, pastores regionais e distritais. Recentemente ouvi de uma liderança leiga que o custo de manutenção do pastor presidente, no caso do Campo de Campinas, beira os R$ 60 mil mensais. Sabe-se, no entanto que as congregações das periferias são pastoreadas por homens simples, que mal recebem ajuda de custo. Assim, muitos têm seus empregos para se sustentarem e os que não conseguem se empregar chegam a passar por privações e apuros financeiros. A explicação para a ocultação orçamentária é a segurança. Afirmam que não divulgam suas contas para evitarem assaltos. Isso não é verdadeiro, pois qualquer assaltante bem informado sabe que igrejas movimentam rios de dinheiro. E uma coisa é divulgar aos quatro cantos o quanto a igreja arrecada, expondo-a a riscos de roubos, outra coisa é manter seus membros informados do total coletivo das suas contribuições. Afinal, igreja não é empresa privada, que somente o dono tem acesso às suas informações financeiras. Do ponto de vista legal as igrejas são associações civis regidas pelo Código Civil e como tais, segundo a legislação, devem prestar contas de sua movimentação financeira aos associados, que no caso da igreja são os seus membros. Por exemplo, o Artigo 59, Inciso III do Código Civil diz que “Compete privativamente à assembléia geral (...) aprovar as contas” da instituição. Como poderão aprovar (ou reprovar) as contas sobre a qual pouco ou nada se sabe? Ou como aprovarão se sequer participam das assembléias, em cuja pauta não se coloca em votação a aprovação financeira? Do ponto de vista bíblico não há nada que se pareça com isso. Não há no Novo Testamento uma associação de igrejas com um presidente arrecadando os ingressos das congregações para administrá-los centralizadamente, se beneficiando de altos salários. Entretanto, a falta de transparência financeira não é um “privilégio” exclusivo das igrejas e dos Campos. Recentemente o pastor Antonio Silva Santana, eleito em 2009 primeiro tesoureiro da GADB, renunciou alegando falta de acesso às principais informações de caráter fiscal e financeiro da instituição. Quando não se lança luz sobre uma questão tão importante como esta, obscurece-se a verdade, dando margens a dúvidas. Por exemplo, pode-se perguntar se o dízimo dos contribuintes não foi usado nas últimas eleições para financiar campanhas políticas de pastores candidatos a cargos eletivos. Esse questionamento nos leva ao próximo assunto. Vínculo com a política partidária Não é preciso fazer nenhum esforço mental para perceber que estas características (centralização do poder econômico, hereditariedade do poder e falta de transparência financeira) são próprias das instituições contaminadas pelo abuso de poder, pela ganância, pelo nepotismo, etc. Trata-se de um quadro muito comum nas esferas da política partidária. Assim sendo, como “um abismo chama outro abismo” (Salmo 42.7), era de se esperar que a Assembléia de Deus refizesse (pelo menos tenta refazer), através de sua atuação político-partidária, o casamento entre a Igreja e o Estado, união responsável pelo apodrecimento da fé e cujo divórcio custou o sangue de mártires na História do Cristianismo. Há atualmente em algumas igrejas a idéia de que “o povo de Deus precisa de representantes na política”. Particularmente tenho uma opinião desenvolvida sobre isso, exposta em recente artigo que escrevi, “Por que não voto em ‘irmão de igreja’”, publicado em meu blog pessoal. Mas, opinião individual a parte, o que mais assusta é o pragmatismo com o qual essa questão vem sendo tratada nas Assembléias de Deus ligadas à CGADB. A 33ª assembléia geral ordinária da CGADB, realizada em Belo Horizonte em 1997 – e portanto presidida pelo pastor José Wellington – aprovou uma resolução que recomenda aos pastores titulares não se candidatarem a cargos eletivos. Para se candidatar deve o ministro se desvincular de seu cargo pastoral. A resolução é sábia, pois visa, entre outras coisas, poupar a igreja de envolvimento com escândalos políticos que nela respingam, como ocorridos em episódios conhecidos. Entretanto, não obstante a resolução, recentemente o pastor José Wellington esteve em Campinas e, numa reunião com pastores num hotel, pediu a estes o apoio à candidatura a deputado federal de seu filho Paulo Roberto Freire da Costa – presidente do Campo de Campinas – sem sequer tocar no assunto da desvinculação proposta na resolução que ambos ajudaram a aprovar. Paulo Freire foi eleito e continua presidente da Assembléia Campinas, como se a resolução não existisse. Ironicamente, a igreja de Campinas foi envolvida num escândalo político quando pastoreada por Marinésio Soares da Silva, antecessor de Paulo Freire. O escândalo foi protagonizado por uma filha Marinésio, na ocasião deputada federal, tendo causado muitos sofrimentos à igreja. O equivoco de se misturar poder político e igreja foi esclarecido por Cristo numa conversa com seus discípulos, narrada em Marcos 10. Tiago e João reivindicaram o direito de assentar-se com Jesus, um à direita e outro à esquerda do seu trono. Eles não haviam compreendido que o reino de Cristo não se daria na dimensão da política terrena. Para esclarecê-los Jesus lhes disse: “Sabeis que os que são considerados governadores dos povos têm-nos sob seu domínio, e sobre eles os seus maiorais exercem autoridade. Mas entre vós não é assim; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será servo de todos” (Marcos 10.42-44, com grifo do autor). A fala de Cristo (grifada acima) sempre será atual. Alerta contra a centralização do poder econômico, a hereditariedade do poder, a falta de transparência financeira e outras mazelas. As instituições mundanas agem dessa forma, “Mas entre vós não é assim”. O fenômeno da naturalização Chama a atenção em todo esse processo o fenômeno da naturalização. Ou seja, todas essas características são vistas e vividas como muito naturais, pela liderança e pela chamada “membresia”. A centralização e a hereditariedade do poder, a falta de comunicação e clareza sobre as contas e o relacionamento – fisiológico, inclusive – com a política, são encarados como algo muito normal e, portanto, sem a necessidade de qualquer questionamento. Todas essas peculiaridades geralmente são justificadas pela “unção” recebida pelo “homem de Deus”, inclusive com uma equivocada interpretação do texto bíblico que diz “Não toqueis os meus ungidos, e aos meus profetas não façais mal” (1 Crônicas 16.22 e Salmo 105.15). Assim, um “ungido” centraliza o poder e designa-o a quem bem entende – geralmente aos filhos – e os demais ungidos e profetas aceitam sem nada dizer. Da mesma forma, se ele é um “ungido de Deus”, tem autonomia, à custa da heteronomia dos demais, para administrar as finanças da igreja sem delas ter que prestar contas. Por outro lado, os membros se isentam da responsabilidade de fiscalizar, pois acreditam que seu papel é apenas trazer os dízimos (Malaquias 3.10) sem se preocupar com o que será feito dele. As semelhanças desse modelo com a política fisiológica, voltada para projetos pessoais, são muitas. Isso explica o casamento da igreja com a política partidária. Será que não estamos diante da síndrome de Eli?

(Texto recebido por e-mail)

***
Nelson Gervoni é pastor da Assembléia de Deus filiado à CGADB, é Coordenador de Projetos Educacionais do Instituto Souza Campos – Pólo Educacional da Universidade Luterana do Brasil em Campinas, SP e integrante do GEPEM da Faculdade de Educação da Unicamp

http://www.pulpitocristao.com/2010/12/quando-assembleia-era-de-deus.html

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

CITAÇÃO DE LUTERO


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domingo, 21 de novembro de 2010

Apostasia Emergente versus Mentirosos da Internet


O anúncio veio de uma rádio evangélica: um grupo de pentecas acaba de inventar uma nova maneira de “profetizar”, através do chamado “culto do caixão”. Através desta demonstração de necrofilia, quando um penteca recebe uma ofensa de alguém, em vez de orar perdoando e pedindo que Deus perdoe o ofensor, conforme Jesus nos ordenou, ele deve colocar dentro do “caixão da vingança” o nome do ofensor. Em seguida, entrega o quadradinho de papel ao “pastor” da “igreja” onde todos os presentes devem se unir em “oração”, pedindo que Deus castigue o ofensor.

Os pentecas nacionais estão cada vez mais esquisitos, agora imergindo, perigosamente, na idolatria copiada dos americanos. Vejamos alguns exemplos dessas esquisitices. Isso já vem de longa data, pois na Europa, a mistura do Catolicismo com o Protestantismo deixou um enorme rastro de idolatria, conforme pude constatar nas igrejas luteranas alemãs, que freqüentei em 1999 e 2001. No Brasil, a coisa está ficando niger, nigra, nigrum:

1. - A Igreja Evangélica Quadrangular Água Verde, conduz uma arca em andor e é comum ver os fiéis prostrados diante da arca, tocando-a com a mão, pois a pastora afirma, piedosamente: "não é uma simples arca!!!! Toquem nesta arca, pois ela representa a glória do Senhor, a nuvem do Senhor que está sobre esta igreja" http://www.youtube.com/watch?v=auRZ_HQdkmU&feature=related )

2. - Ana Paula Valadão, especialista em rastejar nos palcos, urrando como o “Leão de Judá” (um título de Cristo exclusivo aos judeus, na segunda dispensação judaica), orou, ajoelhada, diante da imagem de Cristo, no Jardim do Getsêmane. Quem dera que esta “rastejadora evangélica” lesse e entendesse o Novo Testamento!

3. - Pastor e pastora (pentecas) oram prostrados diante da imagem da arca pelos pedidos feitos a Deus e depositados na mesma Igreja Apostólica Novo Cântico, no “culto da unção” de 30/04/2009. O “apóstolo” Anderson e a “bispa” Karina oraram pelos pedidos, nomes, fotos, carteiras de trabalho e currículos depositados na “arca da aliança” e, segundo eles, “houve um grande mover do Senhor, onde vimos curas, caroços que sumiram, libertação e muitos dons derramados”. Os pastores pentecas gostam de ler e pregar o Velho Testamento, em busca de desculpas para as suas esquisitices e ambição financeira! Eles incorrem, constantemente na maldição de Gálatas 3:10-11.

http://www.igrejanovocantico.com/2009_04_01_archive.html

4. - Vejam as imagens de escultura na Igreja Metodista Unida Texas (Link http://huntsvillearumc.blogspot.com/2008/08/cross-ministries-in-groom-texas.html )

5. - Vejam a o altar, na Broadway United Methodist Church.

http://www.broadwaymethodist.org/broadwaymethodist

6. – Vejam o altar, numa Igreja Evangélica Luterana (santos, santas, anjinhos e um crucifixo). Estas imagens estão no centro da igreja, no altar, que é o local de maior honra do templo.

http://www.flickr.com/photos/46284343@n00/316165908/ )

7. – Vejam o pastor da Igreja Evangélica Sara Nossa Terra prostrado diante da arca, em forte clamor.

http://www.saranossaterra.com.br/visualizar.asp?cat=12&cod=4738 ou http://www.saranossaterra.com.br/visualizar.asp?cat=17&cod=5761

8. – Vejam a Igreja Evangélica Renovada carregando uma imagem de santo, em andor.

9. - A Imagem de Martinho Lutero na Catedral Luterana São Nicolau - Helsink. (Pelo “São” antes do “Nicolau” já é possível perceber a inclinação papista).

Alguns católicos mentirosos têm espalhado na Internet que “eu me decepcionei com a igreja evangélica e voltei ao catolicismo romano”. Ora, eu não me converti exatamente a uma denominação, mas à Palavra de Deus Encarnada (Jesus Cristo), através da Palavra de Deus escrita (a Bíblia). Portanto, não corro o menor risco de voltar à Mãe das Prostituições e Abominações da Terra, a igreja do papa.

Vou repetir para essa turma de papistas cretinos e mentirosos, que não conhecem a Verdade que liberta do engodo religioso: “Prefiro que uma jamanta sobrecarregada passe por cima de mim e me transforme numa pasta de sangue, carne e ossos, do que voltar a essa igreja mentirosa. Estou proclamando minha “Fepública”, exatamente hoje!

Mary Schultze, 15/11/2010 – www.maryschultze.com

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Citação de Spurgeon

VOTA BRASIL!

Texto escrito por Pr. Peter (Ig. Ev. NeoTestamentária)


VOTA BRASIL!!!

Quando os irmãos estiverem lendo estas linhas, provavelmente já teremos um(a) Presidente da República eleito(a) ou estaremos em vias de decidi-lo no Segundo Turno, por isso, tomei a liberdade de escrever a respeito de nossas eleições.

Muito se disse a respeitos dos candidatos A, B e C, que de alguma maneira influenciaram a nossa decisão. Vi a movimentação de evangélicos no interesse legítimos da defesa de nossos direitos e de nossas crenças. Fomos bombardeados por e-mails de diferentes partidos e candidatos.

Algumas vezes senti que era parte de uma massa que estava sendo manobrada e no fim senti um peso muito grande sobre as minhas costas e sobre as costas do povo evangélico: um futuro negro estava pintado diante de nós se votássemos por este ou aquele candidato(a) com as suas ideologias e seus programas partidários. Enfim quem irá nos salvar de tão terrível futuro?

Confesso que uma ansiedade muito grande tomou conta de meu cora ção e que carreguei comigo não querendo livrar-me dela, parecia que havia uma estranha felicidade de carregar este peso comigo.

Tive que confessar o meu pecado ao Senhor, seguindo a recomendação do apóstolo Pedro em 1Pedro 5:7 “Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós”. Mas, Senhor, não posso ficar nem ao menos um pouquinho ansioso com o futuro do povo evangélico, dos pastores, das ovelhas? Em quem votar para que o nosso futuro seja mais confortável e menos aterrorizador? Será que entre os candidatos haverá um salvador do povo evangélico e de nossa fé?

A Bíblia também fala disso em Jeremias 17:5 “Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!”. É..., tive que confessar ao Senhor que além de ansioso eu estava colocando a minha confiança em um candidato à Presidente da República.

Mas, alguém poderia dizer, como me disseram, que o povo evangélico tem que lutar pelos seus direitos, tem que exercer a sua cidadania, o que eu também concordo, então, além da minha cidadania brasileira, vou exercer a minha cidadania celestial como diz em Hebreus 11:14-16 “Todos estes morreram na fé, sem terem recebido as promessas; mas vendo-as de longe, e crendo-as e abraçando-as, confessaram que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Porque, os que isto dizem, claramente mostram que buscam uma pátria. E se, na verdade, se lembrassem daquela de onde haviam saído, teriam oportunidade de tornar. Mas agora desejam uma melhor, isto é, a celestial. Por isso também Deus não se envergonha deles, de se chamar seu Deus, porque já lhes preparou uma cidade.”

Definitivamente, fui convencido pela Palavra de três coisas:

  1. O Senhor está no comando de todas as coisas. João 19: 11 “Respondeu Jesus: Nenhum poder terias contra mim, se de cima não te fosse dado; mas aquele que me entregou a ti maior pecado tem.” Independente de quem estiver no poder , esta pessoa será eleita com a permissão do Senhor, que pode por e tirar qualquer pessoa, no momento em que Ele quiser ou se esta for a vontade soberana d’Ele. Então, como meu Senhor, eu devo perguntar a Ele em quem eu devo votar e confiar em sua escolha. Coisa que não vi em nenhum e-mail que recebi nestes dias.

  1. A responsabilidade da defesa da fé é dos crentes. Judas 1:3 “Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.” Muitas vezes desejamos que outras pessoas tomem sobre si a responsabilidade que foi dada à Igreja. Esquecemo-nos que se estivéssemos efetivamente cumprindo a grande comissão que o Senhor Jesus nos deu, o nosso país seria um país bem diferente, transformado pelo poder do Evangelho. O problema é que queremos infligir ao mundo as nossas doutrinas e costumes sem que o mundo conheça ao Senhor o que é impossível. É necessário que esta revolução comece com os crentes voltando ao verdadeiro temor do Senhor e à obediência à Sua Palavra.

  1. O futuro da Igreja já está revelado na Bíblia. Lucas 12:32 “Não temais, ó pequeno rebanho, porque a vosso Pai agradou dar-vos o reino.” O nosso futuro como Igreja está nas mãos de Nosso Pai. O Senhor sabe do que a sua Igreja necessita e não deixará que ela chegue ao Dia do Senhor com alguma mancha ou mácula. Efésios 5:27 “ Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.” Nada, nem ninguém fará com a Noiva do Senhor Jesus coisa alguma que não for permitida por Ele.

Que maravilhosa paz o crente tem diante de um futuro que possa parecer ameaçador, incerto, tenebroso, temos a Paz que o Senhor Jesus nos dá em todas as circunstâncias, principalmente nas mais difíceis. O que é uma eleição para tirar a paz e a alegria da gloriosa Noiva do Senhor Jesus Cristo? Será que é nos homens que a Igreja deve procurar abrigo e proteção? NUNCA!!! E que ninguém nos atemorize e nos deixe esquecer disso.

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça; a fim de que tudo quanto em meu nome pedirdes ao Pai ele vo-lo conceda.” João 15:16

Peter Rees Jr.

(Texto recebido por e-mail)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

DEMONOFILIA PENTECOSTAL - de Mary Schultze


Será que um crente, cujo corpo se tornou morada do Espírito Santo, pode ser possuído por demônios? Pelo menos na teologia da Igreja Metodista, onde colocaram duas WIB (Mulheres em Preto) para me fiscalizar, durante a preleção de segunda feira 11/10 (depois que citei um verso bíblico de contestação a uma heresia entregue pelo preletor), tudo indica que sim. Para esses pentecas, uma pessoa que contesta a sua teologia está possuída e precisa ser imediatamente extirpada do ambiente, a fim de não perturbar o pregador. Como pode uma pessoa que se entregou a Jesus Cristo, em fé e verdade, através do estudo sistemático da Bíblia (e não por ter escutado um pregador penteca lhe garantindo a salvação) ficar possessa do Diabo?

Nos seminários pentecostais, os frequentadores aprendem mais a respeito do Diabo do que do Evangelho de Cristo, pois na especialidade de lidar com Satanás e seus demônios é que reside o sucesso financeiro das seitas pentecostais. O povo gosta de coisas diferentes e o assunto dos demônios causa frisson, atraindo um público enorme e haja dinheiro caindo nos gazofilácios!

A Psicologia usada nesses seminários trouxe às mentes dos seus organizadores a ideia da vitimização, que eles transmitem aos crentes. Quando um crente fala do seu problema nesses seminários, o preletor logo tenta explicar que algum membro de sua família cometeu pecados graves e, por isso, ele está carregando um tipo de “maldição hereditária”, a qual poderá ser anulada mediante uma completa obediência aos ensinos da igreja e, obviamente, uma boa contribuição financeira, “para o crescimento da obra do Senhor”. Isto faz crescer a auto-estima do crente, dando-lhe o ensejo de transmitir o sentimento de culpa para outra pessoa ou para algum acontecimento desagradável de sua infância. E ao contribuir para a “obra do Senhor”, com dízimos e ofertas, ele imagina estar apaziguando a ira divina, como acontece aos pagãos e macumbeiros. O ocultismo tem penetrado nas igrejas pentecostais e "avivadas" de um modo alarmante.

Muitos ex-fumantes que contraíram câncer têm acionado os fabricantes de cigarros, culpando-os de sua doença. Mas, onde fica o livre arbítrio que Deus nos concedeu? Por acaso não sou eu responsável pelos meus pecados, mas minha família, ou até mesmo o Diabo? Alguns pentecas até costumam acusar Deus dos seus pecados, dizendo que Ele os permitiu. Muitos criminosos tentam culpar os pais dos seus crimes. Esses não conhecem a Carta de Tiago, especialmente as passagens do capítulo 1:13-15: “Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência”. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte”.

A maneira mais prática encontrada pelas igrejas pentecostais é a de culpar o Diabo por tudo de ruim que acontece, porque, assim, não correm o perigo de ser acionadas nos tribunais de justiça, visto como o Diabo não chega até lá. A chamada Psicologia Cristã abriu uma estrada larga para os pentecostais culparem o Diabo (e os familiares) de tudo de ruim que lhes acontece e, assim, poderem continuar pecando, na certeza de que não terão de prestar contas dos seus erros diante do Tribunal de Cristo.

Como a fonte da sabedoria penteca reside na experiência, e não na Escritura Sagrada, se alguém (que está frequentando os seus seminários) cita a Bíblia é logo suspeito de possessão demoníaca, pois a teologia bíblica desse segmento “evangélico” foi trocada pelas “estórias da carochinha”. Misturar 20% de Bíblia com 80% de superstição e Psicologia tem sido a arma dos preletores pentecas e, por isso, os crentes precisam ter o maior cuidado na hora de frequentar os tais seminários, a fim de não caírem nas ciladas que ali são comuns. Que todos se lembrem de que um copo de água pura na qual foram pingadas algumas gotas de veneno pode se tornar letal e pior do que isso tem acontecido nesses seminários pentecas. Leiamos a Carta de Paulo aos Gálatas, para evitar esse tipo de engodo. A verdade é que todo pregador penteca vive escorregando no Velho Testamento, pregando judaísmo e, por isso, está condenado, conforme Gálatas 3:9-10.

Mary Schultze, 13/10/2010 – www.maryschultze.com

GERAÇÂO INCRÉDULA E PERVERSA - de Mary Schultze


Há algumas semanas, eu estava assistindo a um culto matinal na PIBT, ao lado de uma senhora, que estava acompanhada da filha adolescente. No lugar à minha frente, estava assentada outra adolescente. No momento da oração silenciosa, senti uma ligeira trepidação no banco, abri discretamente os olhos e percebi que a adolescente ao lado da mãe estava rindo e trocando bolinhas de papel com a que estava à minha frente. Não me contive e dei um tapa violento na mão da garota, cuja mãe já me havia me contado que ela tem tendências lésbicas, é mentirosa e lhe rouba dinheiro para comprar presentinhos para as “namoradas”... Que ela já foi expulsa de uma escola porque “cantou” a professora e quando tentou “cantar” a nova professora e foi repelida, saiu da sala e furou os pneus do carro da mesma. Tudo me leva a crer que esta garota é, de fato, um caso perdido. Que Deus tenha misericórdia da mãe, a qual me explicou também que, há alguns anos, deu uma sova na garota, quando ela estava quebrando tudo dentro de casa, mas foi parar na justiça, porque a menina se queixou na escola e outra professora resolveu defender a aluna contra aquela “mãe impiedosa”, a qual ficou sem meios de corrigir a filha rebelde.

Em Lucas 21:32, Jesus fala dos eventos escatológicos, referindo-se a “esta geração” (não àquela em que Ele estava profetizando, mas à geração em que Ele estaria voltando à Terra). Paulo aponta a corrupção moral e social dos tempos finais, na 2 Timóteo 3:1-5, descrevendo a geração incrédula e perversa à qual os adolescentes de hoje pertencem.

No contexto atual, um filho rebelde pode espancar a mãe como bem entender, pois os “direitos da criança e do adolescente” lhe garantem impunidade... A Bíblia manda os pais castigarem os filhos, mas a lei dos homens neutraliza a Palavra de Deus e o proíbe. O resultado é uma geração incrédula e perversa, que espanca e mata pais e avós, com a maior naturalidade.

No meu tempo de adolescente, lembro-me que minha mãe quis castigar meu irmão mais velho, já com 18 anos. Mandou que ele apanhasse a palmatória e se ajoelhasse diante dela, para receber alguns bolos. Ele obedeceu prontamente. Se isso acontecesse hoje, a mãe teria sido massacrada pelo filho e a justiça ficaria a favor do filho.

Um dia eu li que o psicólogo que escreveu sobre como educar os filhos, tendo ficado rico com o seu livro (o qual se tornou padrão de educação no Ocidente), teve o filho adolescente morto com overdose de drogas. Aqui se revela a veracidade de Gálatas 6:7. Ele semeou e colheu o resultado de sua psicologia.

Infelizmente, o mundo só aceita o que é contrário à Bíblia. Por isso está marchando para o caos total, quando a geração incrédula e perversa à qual o Senhor se referiu (a geração atual) está dando as cartas, antes de ser para sempre dizimada pela ira divina, sob as pragas do Apocalipse.

Mary Schultze, 25/10/2010 - www.maryschultze.com

domingo, 26 de setembro de 2010

Mais um artigo da irmã Mary Schultze


O espírito do Anticristo

O espírito do Anticristo está saturando o nosso mundo, preparando o seu aparecimento pessoal. Quando as culturas estiverem totalmente preparadas, no sentido de que sua vinda receba aceitação imediata, a ira de Deus começará a ser derramada sobre a Terra. O Senhor da igreja está no controle de tudo, permitindo que tudo se encaminhe para o cumprimento das profecias bíblicas. Nenhum plano do espírito do Anticristo poderá ir adiante, se não estiver de acordo com a permissão do Senhor. O Pai Celeste já reservou o dia do Arrebatamento e da ressurreição dos mortos em Cristo e dará a palavra final, quando chegar o momento.

A maior parte da igreja não tem ideia alguma a respeito da pessoa do Anticristo. Acalentada no hedonismo, a igreja está adormecida, na doce ilusão de que o mundo vai se tornar cada dia melhor. A verdade é que muitos cristãos até chegam a negar que um Anticristo individual possa ser revelado. Este tipo de espiritualização da Escritura é terrivelmente enganoso e coincide exatamente com os planos de Satanás. O Apóstolo Paulo e muitos outros escritores da Bíblia não deixam dúvida alguma sobre a revelação literal do “homem do pecado”. Paulo diz na 2 Tessalonicenses 2.3-4 e 7-8:

“Ninguém de maneira alguma vos engane; porque não será assim sem que antes venha a apostasia, e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição, O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus...

“Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio seja tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda”.

Estas palavras são claras e devem ser interpretadas literalmente, a não ser que alguém queira manipular a Escritura. Ora, como o Anticristo poderia ser lançado no Lago de fogo se ele não fosse uma pessoa? “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”. (Apocalipse 19.20).

Muita confusão pode ser gerada sobre esta grande verdade, a não ser que se entenda a diferença entre o “mistério da injustiça” mencionado por Paulo e a revelação deste mistério numa pessoa. Paulo nos escreveu que o espírito do anticristo iria infestar a igreja, desde os primeiros dias. O espírito do Anticristo já começou a perturbar os santos no Velho Testamento, tendo sido usado pelo próprio Diabo. Isto aconteceu no caso de João Batista, quando ele foi sacrificado a mando de Herodes. Sobre isto, o Filho de Deus assim se expressou: “E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus...” Em Mateus 24.15-16, Jesus admoestou os judeus: “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, atenda; então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes.” Ele identificou este tempo como sendo o da Grande Tribulação, tendo dado a João uma visão cronológica, conforme os capítulos 6-19 do Livro do Apocalipse.

A Bíblia identifica o “homem do pecado’’’ como sendo um “assírio”. Preparando-se para a ascensão deste homem ao seu maligno estrelato, a antiga cultura e a religião da Assíria, politicamente extinta durante 2.600 anos, de repente está emergindo nas notícias. Um assírio das fileiras desta nação esquecida identificou o povo assírio e a nação onde ele vive nos dias de hoje, com o mundo clamando pela paz no Iraque, onde, antigamente, existiu um grande império. Nínive, onde o povo teve a sua capital, agora se chama Mosul (no Iraque) e está recuperando a sua identidade perdida na história.

O grande déspota da malignidade não pode iniciar o seu reinado, antes que aconteça o Arrebatamento. Esta é a razão pela qual o seu aparecimento tem sido negado. Admitir o seu aparecimento pessoal é como apoiar o Arrebatamento Pré-Tribulacional. É meridianamente claro, em qualquer interpretação literal da profecia do Arrebatamento, o aparecimento do Anticristo, bem como os tenebrosos anos da Grande Tribulação, quando a ira de Deus e de Cristo serão derramadas sobre este planeta. Este tipo de negação tem sido usado pelos confusos mestres das profecias, nestes últimos dias.

A Personalidade e o Caráter do Anticristo

Final - Tem havido muitos Anticristos, conforme a lista abaixo, mas este Anticristo final é a soma completa de todos eles, pois ele será provido por Satanás de todos os maléficos instintos e a sua cultura e caráter serão uma exposição completa da impiedade. Contudo, embora o seu caráter seja ímpio, sua paixão será religiosa. Ele vai transformar o mal em algo belo e atraente, usando a chamada “operação do erro”, a fim de enganar a humanidade. Vamos tentar descrever uma lista de coisas relativas ao seu caráter, para que este mundo decrépito possa entender como a presença do anticristo está sendo imposta à humanidade. Existem sete características identificáveis, que se manifestam em ritmo crescente.

1. - O espírito do Anticristo odeia o povo judeu e a nação de Israel; por isso, jamais reconhecerá o seu direito de existir.

2. - O espírito do Anticristo exige a soberania sobre Jerusalém e deseja apaixonadamente se apropriar desta cidade, para ali realizar os seus próprios objetivos.

3. - Os cristãos bíblicos são desprezados da mesma maneira como o são os judeus.

4. - As “brigadas suicidas” estão aumentando, no mundo inteiro, preparadas para coibir toda a expressão do Judaísmo Ortodoxo e do Cristianismo Bíblico, bem como os que os defenderem.

5. - O anticristo odeia o Nome de Jesus Cristo e o Seu sacrifício de sangue derramado na cruz, sabendo que este representa a sua derrota final. Ele odeia tudo que se relaciona como o nascimento, vida, morte e ressurreição de Jesus.

6. - Ele odeia os mandamentos da Escritura Sagrada, a justificação pela fé, conforme a Bíblia, e cada expressão da Palavra de Deus.

7. - Este espírito é profundamente religioso; por isso ele tem como objetivo criar uma Religião Mundial, através de sua área de influência maior - a ONU.

Vemos pesquisar estas sete características:

1.- O espírito do Anticristo odeia o povo judeu e a nação de Israel; por isso, jamais reconhecerá o seu direito de existir.

A simples ideia da existência de uma nação judaica, e de um povo distinto, cria um ódio contra os que favorecem Israel. Isso porque Deus se manifesta em favor deste povo, sendo misericordioso, até mesmo com os pecados por ele cometidos. Isso não significa que Deus não veja os seus pecados, mas que Ele jamais esqueceu as promessas feitas a Abraão e aos seus descendentes. Embora o povo judeu tenha sido abençoado financeiramente, ele tem pago um alto preço por causa de suas transgressões. Ele tem sofrido perseguições sem conta. Contudo, Deus profetizou um plano nacional para este povo, um plano que jamais será anulado. Vejamos o que o apóstolo Paulo diz sobre o assunto:

“Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu... Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje... Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? Deus não rejeitou o seu povo, que antes conheceu.

Deus lhes deu espírito de profundo sono, olhos para não verem, e ouvidos para não ouvirem, até ao dia de hoje.

Porque, se a sua rejeição é a reconciliação do mundo, qual será a sua admissão, senão a vida dentre os mortos? ... E assim todo o Israel será salvo, [pois], quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais. Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto à eleição, amados por causa dos pais”. (Romanos 11.2a; 8b; 11b; 26a; 28.

Qualquer pessoa que ataca Israel, odeia os judeus, ou os desconsidera como um povo já não mais existindo, é um parceiro do Anticristo. Tais ideias provêem do mistério da iniquidade, da exata doutrina do “homem do pecado”, do futuro ditador mundial. Qualquer pessoa que odeia Israel, ensinando a Teologia da Substituição (nascida na mente anticristã de Agostinho de Hipona), tem-se afastado da graça de Deus. Paulo admoesta: “Considera, pois, a bondade e a severidade de Deus: para com os que caíram, severidade; mas para contigo, benignidade, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira também tu serás cortado”.

2.- O espírito do Anticristo exige a soberania sobre Jerusalém e deseja apaixonadamente se apropriar desta cidade, para ali realizar os seus próprios objetivos.

Toda instituição religiosa que nega o futuro profético de Israel tende a exigir o direito sobre a Cidade de Jerusalém. Os cruzados católicos tomaram Jerusalém dos egípcios, em 1099 d.C., e a governaram até 1187 d.C., de 1229 até 1239 e, novamente, de 1240 até 1244.

A mãe de Constantino - a imperatriz Helena - deu início às peregrinações a Jerusalém, em 326 d.C., uma ideia que nunca mais deixou de inspirar os religiosos, no sentido de considerar Jerusalém como a Cidade Santa da Cristandade. A ICAR (Igreja Católica Apostólica Romana) continua alimentando o sonho de se apossar de Jerusalém. Esta igreja se considera a representante da fé cristã e a legítima herdeira da Cidade de Davi. Durante a Grande Tribulação, a ICAR vai exigir o que ela imagina ser o seu direito, devendo ali instalar o falso cristo, após a reconstrução do templo. A imagem do falso Cristo será exposta no novo templo, visando a sua adoração mundial, por esta igreja, que sempre tem patrocinado a idolatria.

Os seguidores de Alá são apaixonados por Jerusalém e vivem reclamando o que também imaginam ser o seu direito. Eles consideram Jerusalém como uma de suas Mecas sagradas. Sadam Hussein se considerava o legítimo herdeiro de Nabucodonosor e durante muito tempo alimentou o sonho de entrar em Jerusalém, para dali carregar os tesouros para a Babilônia. Por estes e outros motivos, os árabes jamais admitirão o direito de Israel à existência. O extermínio de judeus pelas “brigadas suicidas” deve prosseguir, até que elas sejam derrotadas, na Segunda Vinda de Cristo, quando Ele voltar, para dar um fim à batalha do Armagedom. O Anticristo vai fugir, após sua derrota no Vale de Megido, com destino à sua cidade de Babilônia. Ali, ele será assassinado e atirado ao Lago de Fogo. Qualquer pessoa que não amar Jerusalém e desejar a sua ocupação pelas forças do Anticristo é um seguidor do mesmo.

3. - Os cristãos bíblicos são desprezados da mesma maneira como o são os judeus.

Os crentes bíblicos devem se preparar para o ódio que em breve será desencadeado. Enquanto esperamos pelo Arrebatamento, devemos nos preparar para encarar um mundo hostil. A Bíblia é o Livro mais odiado pelo Anticristo e ele vai investir contra os crentes bíblicos. Ele odeia os cristãos, a ideia do Arrebatamento dos santos e da Ceia do Cordeiro. O mundo eclesiástico será o maior inimigo dos santos de Jesus, por causa do seu envolvimento com o Ecumenismo, que tem infestado as igrejas. É impossível ser um fundamentalista bíblico e adotar o Ecumenismo. A religião cristã bíblica é a única exclusiva e, por isso, não será perdoada pelos adeptos do Anticristo.

4. - As “brigadas suicidas” estão aumentando, no mundo inteiro, preparadas para coibir toda expressão do Judaísmo Ortodoxo e do Cristianismo Bíblico, bem como os que os defenderem.

As “brigadas suicidas” serão as responsáveis pelos crimes mais hediondos já perpetrados contra os gentios. Desde agora, ela tem agido em alguns países, até que haja o derramamento da ira divina, e as forças policiais do mundo inteiro sejam requisitadas para deter estes possessos de Satanás.

Bilhões de pessoas devem morrer em pouco tempo, durante a Grande Tribulação. Entrementes, as coisas estão ficando tão tenebrosas no mundo inteiro que, se Jesus demorar mais alguns anos para nos arrebatar, vamos pensar que a Grande Tribulação já começou.

5. - O anticristo odeia o Nome de Jesus Cristo e o Seu sacrifício de sangue derramado na cruz, sabendo que este representa a sua derrota final.

O sacrifício redentor de Cristo na cruz do calvário, não mais terá efeito algum, durante a Grande Tribulação, pois a Era da Graça já terá passado. Quem não se entregar aos cuidados do Salvador Jesus, com a maior brevidade, a fim de ser arrebatado, poderá encarar todos os horrores que estão para vir sobre a Terra. Infelizmente, a igreja está encantada com os esquemas “propositados” e “amistosos” e estes serão uma boa ferramenta para a ambição do Anticristo. O evangelho da cruz está fora de moda e, agora, os crentes costumam se alegrar, dançar e rebolar, cantando: “a alegria do Senhor é a nossa força”!

Um ministro verdadeiro de Cristo deve pregar sempre e incansavelmente o evangelho da cruz. Paulo diz em Gálatas 6:14: “Mas longe esteja de mim gloriar-me, a não ser na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim e eu para o mundo.” Mas a igreja tem esquecido os ensinos de Paulo, preferindo os de Rick Warren e de outros emergentes.

A Psicologia tem predominado na igreja. Ela está repleta de “papo furado” e nunca funciona de verdade, sendo uma das ferramentas do Anticristo. Ela costuma atar as feridas da alma, sem limpar as mesmas, usando um esparadrapo contaminado, permitindo que esta se transforme em gangrena. A igreja primitiva jamais pregou a insanidade da Psicologia, preferindo se valer exclusivamente da Palavra de Deus. Por isso, ela transformou o mundo para melhor, ao contrário dos ensinos de Freud, Jung e outros pecadores. Este tipo de “progresso” é bem conveniente aos objetivos do Anticristo.

Quanto aos corinhos, que têm predominado na igreja, eles são todos antropocêntricos, repletos de carnalidade e nunca mencionam a cruz de Cristo, pois muitos dos seus compositores recebem inspiração, quando estão tocando em boates. Mas os pastores os aceitam, gostam e cantam, porque eles atraem muita gente e os gazofilácios ficam cheios. O espírito do Anticristo se realiza com este tipo de música “sacra”. A graça barata é cantada e todos se animam e se sentem realizados. Algumas letras até são do tipo que dá ordens expressas a Cristo: “Senhor, fala isto, faça aquilo...”. “Mande uma tempestade sobre nós” [Ah! Se Jesus atendesse este tipo de apelo].

6. - O espírito do Anticristo odeia os mandamentos da Escritura Sagrada, a justificação pela fé, conforme a Bíblia, e cada expressão da Palavra de Deus.

Ele não apenas odeia a piedade, como também ataca os piedosos. Os pastores televisivos confundem “piedade” com “prosperidade” e haja sucesso financeiro, com a compra de carros de luxo, de aviões a jato e de iates, afirmando que “Jesus foi rico”!. Os Dez Mandamentos foram arquivados numa prateleira empoeirada. Os pastores modernos pregam apenas que a pessoa deve “aceitar Jesus”, sem jamais mencionarem a necessidade de arrependimento dos pecados e do início de uma vida reta diante de Deus e da comunidade. [Levantou o braço, tudo bem, pois os desodorantes dão um bom resultado!]. Eles garantem que os pecados passados, presentes, e até os futuros, já foram todos perdoados, com um simples movimento de ginástica! “Ninguém precisa viver segundo a Palavra de Deus, pois ela é muito exigente!”

As versões duvidosas da Bíblia se multiplicam assustadoramente, pois o Cristianismo se tornou moda e todo mundo quer entrar nessa onda “cool”. Nada preservou tão perfeitamente a igreja do erro como a Bíblia verdadeira. Mas, agora, temos bíblias moderníssimas como a “NVI”, “The Message” e outras versões, que agradam a todos, pois “não são chatas como a Bíblia King James”.

7. - O espírito do Anticristo é profundamente religioso; por isso, ele tem como objetivo criar uma Religião Mundial através de sua área de influência maior - a ONU.

O Anticristo é religioso ao extremo. Ele cita o Cristianismo como se fosse a melhor religião do mundo... Mas aquele tipo de “cristianismo ecumênico”. O negócio é fazer uma boa salada de religiões, e criar uma religião que se encaixe em todos os tipos de gosto. Jesus disse que o engodo dos últimos dias poderia enganar, se possível, até os escolhidos. Isto pode ser visto em Mateus 24.22-24:

“E, se aqueles dias não fossem abreviados, nenhuma carne se salvaria; mas por causa dos escolhidos serão abreviados aqueles dias. Então, se alguém vos disser: Eis que o Cristo está aqui, ou ali, não lhe deis crédito; porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora, enganariam até os escolhidos”.

Como os sermões modernos têm abolido a menção de pecado, arrependimento, carregar a cruz, doar-se ao próximo e viver uma vida de retidão, os crentes estão caindo no engodo dos últimos dias, achando que se entregarem dízimos e ofertas, Deus vai perdoar tudo, pois “Ele deseja que a igreja cresça e domine o mundo inteiro!”

Os pastores mais ineptos para a edificação do rebanho são os melífluos, que pegam mensagens açucaradas, de auto-estima e prosperidade, impedindo que o Espírito Santo aja nos corações dos ouvintes, convencendo-os do pecado, da justiça... e do juízo, que está preste a desabar sobre este mundo corrupto. Daniel descreve o caráter do Anticristo: “E aos violadores da aliança ele com lisonjas perverterá, mas o povo que conhece ao seu Deus se tornará forte e fará proezas” (Daniel 11.32).

Todas as características do espírito do Anticristo estão se completando, paulatinamente, nas culturas do mundo. Elas têm se incorporado de tal modo nas notícias diárias da mídia que ninguém vai se dar conta do seu papel maligno, quando ele aparecer, pois todos já terão entrado na operação do erro, através dos seus agentes, que escrevem best-sellers e ficam ricos, enquanto empobrecem as almas carentes de salvação que somente Jesus Cristo pode oferecer. Nossa bendita esperança é o Arrebatamento Pré-Tribulacional.

A palavra “Arrebatamento” provém do vocábulo grego “harpazo”, cujo significado é “ser puxado para o alto, ser liberto do perigo”. Que todos nós, cristãos bíblicos, possamos estar preparados para a Volta de Cristo!

Artigo embasado no texto do Dr. Joseph Chambers - “The Personality of the Antichrist”.

Mary Schultze, 20-09-2010 - www.maryschultze.com

(artigo recebido por e-mail)