domingo, 25 de abril de 2010

O POETA


O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, certo dia abordou-o na rua e disse:

- Sr. Bilac, estou precisando vender meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que poderia redigir o anúncio para o jornal?

Olavo Bilac apanhou lápis e papel e escreveu:

“Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortado por cristalinas e merejantes águas de um lindo ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda.”

Alguns meses depois, o poeta encontra-se com o comerciante e pergunta-lhe se já havia vendido o sítio.

-Nem pensei mais nisso, disse o homem.

-Depois que li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha.

Às vezes não percebemos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás da miragem de falsos tesouros.

Devemos valorizar o que temos e que nos foi dado por Deus: os amigos, o emprego, o conhecimento que adquirimos, a saúde, o sorriso dos filhos e o afago do conjugue. Estes sim, são verdadeiros tesouros.

Autor desconhecido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário