terça-feira, 3 de agosto de 2010

Minha singela homenagem para o Dia dos Pais...

Meu pai...

Como em todos os dias desde quando você partiu,

Estou a pensar em você.

Não há um dia que eu não me lembre de você,

Pois não há um dia sequer, que quando me recordo,

Eu não derrame lágrimas de dor e de saudades.

Não são somente aquelas lágrimas que me escorrem pelo rosto

Mas também aquelas que rolam bem lá no fundo da minha alma.

Esse tipo de saudade dói muito!

É muito difícil de suportar.

Ela sufoca, dá um nó na garganta,

E me arranca lágrimas que não consigo evitar.

Pois esse tipo de saudade não tem cura

Ela veio para ficar...

E eu nem sei onde você está agora

Talvez eu nem te veja nunca mais

Embora eu tenha um resto de esperança

De quem sabe um dia, poder lhe dar um beijo,

Um abraço talvez, quem sabe?

Que saudades, meu pai...

As lembranças me matam...

Que saudades...

Agora eu tenho um filho

Ele é tão lindo!

Quando vi ele pela primeira vez, eu fiquei radiante de alegria,

Como você também ficou quando me viu pela primeira vez.

Olho para ele e tanta coisa me faz lembrar você...

Essas recordações me matam...

É difícil suportar...

Essas recordações me matam...

Tantas coisas eu queria te dizer,

Queria tanto te ver, te dar um beijo...

Um abraço talvez...

Queria tanto que você visse meu filho.

Queria tanto passar as mãos em seus cabelos brancos

E dizer o quanto ainda te amo, meu pai!

Como eu ainda te amo...



Escrito por Douglas Diniz, em memória de Diniz Curcino (foto)

Nenhum comentário:

Postar um comentário